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sábado, 5 de abril de 2025

A FPF E A MESMICE DE SEMPRE

Mais um campeonato paraibano de futebol profissional chegou ao seu final, tendo a boa e organizada equipe do Sousa Esporte Clube como o seu legítimo e merecido campeão. O sertão está de parabéns. Esperamos que os tradicionais clubes de Patos e Cajazeiras sigam as enormes e históricas pegadas do Dinossauro.
Entretanto, ao final da competição muitas são as críticas nas redes sociais aos atuais gestores da nossa Federação Paraibana de Futebol, a FPF. Dirigentes que assumiram a instituição em uma época de turbulência e denúncias. Nós, desportistas e torcedores, acreditamos, apoiamos e torcemos pela juventude que assumiu e na denominada vassoura nova para varrer e alavancar o nosso futebol, mudando a imagem tenebrosa da casa da bola. Infelizmente foi mais um ledo e equivocado engano.
Parece que há uma maldição em desfavor do nosso futebol. Desde a saída do senhor Genival Leal de Menezes da presidência daquela instituição, a mesma não consegue ter gestores que entendam, que gostem e que queiram mudar o nosso futebol. A atual direção não consegue criar nada e nem consegue exercer o legítimo papel de "Comandante do nosso futebol". Todo ano é a mesma coisa, a mesma mesmice, tudo previsível, que chova ou que faça sol.
Os jogos finais e decisivos do nosso campeonato, que já foram no passado transmitidos por canais de televisão, este ano, não foram. As equipes campeãs no passado receberam excelentes premiações, este ano, também não receberam. A impressão que nos fica é a de que os atuais dirigentes não conhecem ou não gostam do nosso futebol. Se eles conhecessem e quisessem poderiam se antecipar com ideias e ações para modificar. Parecem servidores públicos próximos da aposentadoria, olhando para o relógio para bater o ponto e poder ir para casa e ao final do mês receber o respectivo salário.
A questão do relacionamento e respeito institucional também não funciona atualmente na FPF. No último e decisivo jogo do campeonato, vários membros da imprensa foram impedidos de entrar no Almeidão e realizar o seu indispensável trabalho. Sabemos que pode ter ocorrido exageros por parte dos cronistas, mas não custava nada ter dirimido esse assunto com a devida e necessária antecedência. Até porque, o que seria do nosso futebol sem a imprensa esportiva falada, escrita e televisada? O desgaste foi tão grande que as associações de classe API – Associação Paraibana de Imprensa, APBCE – Associação Paraibana de Cronistas Esportivos, ACEPB – Associação de Cronistas Esportivos da Paraíba e a ARFOC – Associação de Repórteres Fotográficos e Cinegrafistas emitiram uma nota em conjunto de repúdio criticando a atual direção da FPF.
E para piorar ainda mais a imagem da casa da bola, ao término da decisão do campeonato paraibano, a equipe do Sousa Esporte Clube recebeu a taça de campeão e na euforia dos atletas, comissão técnica e dirigentes, passaram a fazer o tradicional ritual de levantar o troféu com os dois braços por cima da cabeça. A taça, que em seu valor e qualidade não estava à altura de uma competição a nível profissional, simplesmente quebrou. Sim, amigo leitor, isso mesmo que você leu, diante de todos, a base do troféu soltou-se, coisa que eu nunca tinha visto em competições amadoras realizadas na nossa periferia. E como hoje as redes sociais não perdoam, em poucas horas o nosso futebol passou a ser motivo de gozação, galhofa e deboche pelo Brasil.
Se o cronista esportivo e escritor Nelson Rodrigues estivesse vivo, com certeza chamaria a taça de “Bonitinha, mas Ordinária”, título de um dos seus grandes sucessos na dramaturgia brasileira.

SERPA DI LORENZO

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