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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

No Judô, Beatriz Souza ganha primeiro ouro no Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024

Foto: Alexandre Loureiro/COB
O Brasil ganhou sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Paris 2024 – e ela veio com Beatriz Souza nos tatames. Nesta sexta-feira, 2 de agosto, a brasileira derrotou a israelense Raz Hershko, vice-líder do ranking mundial, e conquistou o título Olímpico da categoria feminina +78kg no judô.
Após eliminar a francesa Romane Dicko, líder do ranking mundial e competindo em casa, a brasileira conseguiu um waza-ari diante da judoca de Israel. Os bronzes ficaram com Kim Hayun, da República da Coreia, e com Romane Dicko.
É o primeiro ouro Olímpico do judô brasileiro desde o título de Rafaela Silva no Rio 2016 – e a terceira medalha da modalidade na capital francesa, ao lado da prata de Willian Lima e o bronze de Larissa Pimenta.
Na categoria masculina +100kg, a lenda francesa Teddy Rinner confirmou o favoritismo e conquistou o ouro em casa ao vencer Kim Minjong, da República da Coreia. Os bronzes ficaram com Temur Rakhimov, do Tadjiquistão, e Alisher Yusupov, do Uzbequistão. O brasileiro Rafael Silva foi eliminado logo na estreia da categoria.
Quinta colocada do ranking mundial e uma das cabeças de chave, Beatriz Souza fez uma campanha perfeita nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Ela venceu seus quatro combates sem levar qualquer pontuação - e no caminho cruzou com a quarta colocada, a vice-líder e a líder do ranking mundial.
Este foi o último dia das disputas individuais do judô nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Neste sábado, 3 de agosto, acontece a disputa por equipe mista. O Brasil enfrenta o Cazaquistão na primeira rodada e busca sua primeira medalha mista na história Olímpica.
A confiança que Beatriz Souza demonstrou no bloco eliminatório da categoria +78kg do judô nos Jogos Olímpicos Paris 2024 se manteve para as duas lutas decisivas que ela teria pela frente nas finais. Para começar, justamente a francesa Romane Dicko, primeira colocada do ranking e favorita para vencer em casa.
A torcida empurrou a judoca da França no início. Bastante agressiva no ataque, ela forçou uma punição para a brasileira com apenas 29 segundos. Aos poucos, porém, Bia recuperou a concentração e começou a levar vantagem no kumikata. Na metade do combate, já em dificuldade, Dicko também levou um shido.
Quando parecia que a semifinal iria se encaminhar ao golden score, a judoca do Brasil encaixou seu golpe, derrubou a adversário e conseguiu um kesa-gatame (imobilização lateral) para confirmar o ippon, frustrando os torcedores presentes na Arena do Campo de Marte.
Na final, diante da israelense Raz Hershko, Beatriz Souza resolveu atacar desde o início para evitar punições precoces. A estratégia deu certo. Com apenas 44 segundos aplicou um o-soto-guruma (técnica de projeção) para conseguir um waza-ari.
Com a vantagem no placar, bastou controlar o kumikata (pegada manga-gola), evitando os ataques da adversária e eventuais punições por falta de combatividade. Foram os maiores três minutos de Bia, que conseguiu o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos Paris 2024.

Por Gustavo Longo
Olímpics.com

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