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terça-feira, 16 de julho de 2024

Veja as chances de medalha do atletismo do Brasil nas Olimpíadas

 
Alison dos Santos — Foto: REUTERS/Manon Cruz
O Brasil tem duas grandes chances de medalha no atletismo, esporte mais tradicional dos Jogos Olímpicos: Alison dos Santos nos 400m com barreiras e Caio Bonfim na marcha atlética 20km. Ainda na marcha, a seleção nacional tem grande perspectiva de pódio no revezamento misto, prova nova que vai fazer a estreia em Olimpíadas. Ainda há uma série de atletas que brigam por fora pela medalha.
FAVORITOS AO PÓDIO
Alison dos Santos: a prova dos 400m com barreiras é uma das mais esperadas das Olimpíadas, pois nela estarão os três maiores atletas da história: Karsten Warholm, Rai Benjamin e Alison dos Santos. O pódio dificilmente sairá deste trio, mas a ordem está totalmente indefinida. Alison foi o campeão mundial em 2022, Warholm em 2023 e Rai Benjamin lidera o ranking em 2024. No único encontro do trio nesta temporada, na última sexta-feira, na etapa de Monaco da Liga Diamante, Rai venceu, Warholm ficou em segundo e Alison, em terceiro.
Caio Bonfim: foi ao pódio em todas as competições de que participou desde 2022, inclusive no Campeonato Mundial do ano passado, quando conquistou o bronze. São oito eventos seguidos com uma medalha. É a quarta Olimpíada da carreira e tem como melhor resultado a quarta posição na Rio 2016. Vive a melhor fase da carreira, é o terceiro do ranking mundial e, neste ano, bateu o recorde brasileiro da prova com 1h17m44s.
CANDIDATO AO PÓDIO
Marcha atlética por equipes a dupla brasileira, formada por Caio Bonfim e Viviane Lyra, está entre as candidatas ao pódio. Na Copa do Mundo, disputada em maio, o Brasil liderava a prova até o último quilômetro, quando Viviane foi punida, obrigada a ficar dois minutos parada. Assim, a equipe ficou em quinto lugar. China, Japão, Itália e Espanha são as principais adversárias. Na regra, o total da prova tem 42km. O homem larga e faz 12km, depois a mulher marcha 10km, o mesmo homem volta a correr mais 10km e a mulher fecha a prova nos últimos 10km.
PODEM SURPREENDER
Revezamento 4x400m masculino: o Brasil tem a melhor geração dos últimos anos nas provas dos 400m rasos. Três fizeram o índice para a prova individual - Alison dos Santos (que não vai correr os 400m sem barreiras), Matheus Lima e Lucas Carvalho. Alison já declarou que não correrá as eliminatórias (é no mesmo dia da final dos 400m com barreiras), mas disse que estará pronto para a final. O time ainda conta com Lucas Villar, Jadson Lima e Douglas Hernandes, dois deles reservas. Se todos correrem bem na final, o time pode fazer 2min57s, que é um tempo que briga pela medalha.
Luiz Maurício e Pedro Henrique (lançamento do dardo): Luiz Maurício é nono colocado do ranking mundial, com 85,57m, marca que valeu como recorde sul-americano. Pedro Henrique tem 85,11m, e é o 13º. Pelas posições no ranking parece que a dupla não tem chance, mas é muito importante lembrar que a medalha, nos últimos Campeonatos Mundiais, saiu na casa dos 86 metros. Ou seja, se algum deles melhorar um pouco a marca, já entra na briga.
Izabela Rodrigues (lançamento do disco): finalista olímpica em Tóquio, Izabela vive a melhor fase da carreira no lançamento do disco. Fez a marca de 65,25m e está na nona posição do ranking mundial. Nas últimas grandes competições, a medalha girou em torno de 68 metros. Ou seja, se melhorar três metros, o que é difícil, mas não impossível, entra na briga pelo pódio.
Viviane Lyra (marcha 20km): Viviane ficou em oitavo lugar no último Campeonato Mundial e, desde então, tem melhorado bastante suas marcas. Conseguiu bons resultados em etapas do Circuito Mundial e está em nono no ranking.
Darlan Romani (arremesso do peso): quinto colocado na Rio 2016 e quarto em Tóquio 2021, Darlan viveu um ciclo olímpico de altos e baixos. Os principais momentos foram o título mundial indoor de 2022 e a marca feita na eliminatória do Mundial de 2023, quando liderou a bateria. Na final, não repetiu o desempenho e ficou em oitavo lugar. Neste ano, não conseguiu nenhuma boa marca e está em oitavo no ranking.
Almir Cunha (Salto triplo): vice-campeão mundial indoor em 2018, Alimir passou por algumas lesões nos últimos anos, mas parece estar no auge da forma. Está em nono no ranking mundial e conseguiu uma importante marca de 17,31m esse ano. A medalha deve ficar em torno dos 17,50m, marca que ele já fez na carreira.
DE OLHO
Os demais atletas brasileiros precisam fazer suas melhores marcas da temporada para conseguir uma vaga na final, o que já seria um feito muito grande. Casos do revezamento 4x100m masculino, Rafael Pereira e Eduardo de Deus nos 110m com barreiras, Renan Galina nos 200m rasos, Andressa Morais no lançamento do disco, Jucilene Lima no lançamento do dardo e Matheus Lima (nos 400m rasos e 400m com barreiras, vai escolher apenas uma das disputas). Se conseguirem melhorar, e muito, essas marcas, começam a brigar por medalhas, assim como Erica Sena na marcha atlética, que ficou muito perto da medalha em Tóquio.
Ana Azevedo (100m e 200), Ana Silva (Arremesso do peso), Chayenne Silva (400m com barreiras), Eliane Martins e Lissandra Campos (Salto em distância), Flavia Lima (800m), Gabriela Muniz (marcha), Gabriele Santos (Salto triplo), Valdileia Martins (salto em altura), Tiffani Marinho (400m), Lorraine Barbosa (200m), Vitoria Rosa (100m), Tatiane Raquel (3000m com obstáculos) e Juliana Campos (salto com vara) completam a delegação feminina. Brigam para fazer as melhores marcas da vida e, aí sim, buscar uma semifinal ou final.
No masculino, Paulo André, Erik Cardoso e Felipe Bardi(100m rasos), Fernando Ferreira (salto em altura), José "Balotelli" (decatlo), Lucas Marcelino (salto em distância), Matheus Corrêa (marcha atlética) e Wellington Morais (arremesso do peso) vão para fazer suas melhores marcas. Se conseguirem, brigam por finais e posições perto do top 10.

Por Guilherme Costa
Apaixonado por esportes e fã de todas as modalidades olímpicas (todas mesmo), tem blog sobre o assunto desde 2008.

ge São Paulo

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