Entenda a regra que levou à marcação de pênalti com duas bolas em campo

Foto: Reprodução / Premiere

O jogo Flamengo x Criciúma na tarde deste sábado no Mané Garrincha reservou um lance raro no futebol: um pênalti com "tacada de sinuca" (veja no vídeo acima). Aos 39 minutos do segundo tempo, Cebolinha recebeu na área e armou a finalização, mas Barreto chutou uma segunda bola que estava em campo (jogada de volta para o gramado pela torcida) para desarmar o atacante.

O árbitro Maguielson Lima Barbosa marcou pênalti. Segundo o livro de regras da Fifa, na página 102, artigo 1 da regra 12, é tiro livre direto se alguém "arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem, ou tocar na bola com um objeto". De acordo com o comentarista de arbitragem do Grupo Globo, PC Oliveira, o pênalti foi bem marcado:

- Tem uma ação proposital do Barreto jogando a segunda bola na principal. Essa segunda bola, de acordo com a regra, é considerada como um objeto. Toda vez que usa um objeto e arremessa contra o adversário ou na bola do jogo, é tiro livre direto. Pênalti bem marcado. E muito tem se falado se o árbitro deveria paralisar o jogo por ter duas bolas em campo. De acordo com a regra, o jogo só é paralisado se a segunda bola interferir. Nesse caso, só houve a interferência a partir de uma ação proposital do Barreto - explicou PC.

Livro da regra da Fifa, página 102, pênalti do Flamengo (Foto: Divulgação / Fifa)

Gabigol converteu a cobrança e virou o jogo para o Flamengo, que venceu por 2 a 1. Antes, houve outro pênalti que gerou muita reclamação do Criciúma, de Rodrigo em Arrascaeta, que foi marcado após revisão do VAR, mas Pedro parou no goleiro Gustavo. O Rubro-Negro venceu por 2 a 1 e assumiu provisoriamente a vice-liderança do Campeonato Brasileiro com 34 pontos.

Por Redação do ge 

Rio de Janeiro