Bandeira do Campinense, no Amigão (Foto: Divulgação / Campinense) |
A reportagem do ge percebeu pelo menos três pessoas que já faleceram, e que constam na lista de sócios aptos para votar e receber voto. Casos, por exemplo, do ex-vereador de Campina Grande, Erinaldo Guedes de Andrade, que morreu em maio deste ano, aos 86 anos.
Além dele, o colégio eleitoral rubro-negro conta com pai e filho que já morreram. Casos de Ivandro Cunha Lima e Ivandro Cunha Lima Filho. O primeiro foi senador da república e é irmão do ex-governador do Estado, Ronaldo Cunha Lima. Ele morreu aos 92 anos, em 2022.
O segundo é filho de Ivandro e foi diretor de futebol do Treze em algumas ocasiões. Trezeano declarado, Ivandro Filho morreu em 2022, no mesmo ano em que o pai, mas por complicações decorrentes da Covid-19.
A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Trajano, que foi quem enviou a lista de sócios para o ge, mas até a publicação desta matéria, ele ainda não tinha retornado o contato. O espaço segue aberto para a manifestação do clube sobre esses fatos.
Sócios remidos que já morreram constam no colégio eleitoral do Campinense, com direito de votarem e serem votados (Foto: Reprodução) |
Dos 688 sócios divulgados como aptos para votar para presidente do Campinense e com direito a votos para compor o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, 620 são sócios remidos, que são títulos mais antigos, em que o sócio está isento de pagamentos. São títulos com caráter mais político ou familiar.
Apenas 67 são sócios patrimoniais, enquanto que só uma sócia contribuinte tem direito a voto nas eleições deste mês. No Campinense, os sócios votam direto para o presidente do clube, na Assembleia Geral eletiva, que vai ser realizada no dia 22 de outubro.
Por Pedro Alves
ge João Pessoa
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