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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Técnico do Campinense bate boca com torcedores e agride verbalmente repórter

Foto: Reprodução / ge
A terça-feira do Campinense terminou de forma desastrosa. Após o time tropeçar mais uma vez na Série D do Brasileirão — ao empatar sem gols com o Iguatu, em casa, ficando fora do G-4 do Grupo 3 — o técnico rubro-negro Luan Carlos protagonizou dois episódios lamentáveis no Amigão. Primeiro ele bateu boca com torcedores que protestavam na arquibancada; depois agrediu verbalmente o setorista do clube na Rádio CBN, o repórter Afonso Carlos, acusando-o de, deliberadamente, querer colocar os jogadores contra a torcida.
O empate contra o time cearense passou longe de ser o resultado ideal para a Raposa, uma vez que uma vitória simples bastava para deixar a equipe na zona de classificação para o mata-mata. Porém, o baixo rendimento da equipe no decorrer dos 90 minutos de partida e a falta de repertório ofensivo fizeram com que o torcedor ficasse ainda mais ressabiado e protestasse de forma acintosa após o apito final.
E foi justamente poucos minutos após o fim do jogo que o primeiro grande destaque negativo envolvendo Luan Carlos aconteceu. Isso porque, na descida para o vestiário, torcedores que acompanharam a partida na Arquibancada Sombra protestaram contra o treinador, que não se conteve e retrucou, batendo boca com os raposeiros. Em vídeos que circulam nas redes sociais (assista acima), é possível ver o chefe da comissão técnica rubro-negra gesticulando bastante contra um grupo de torcedores, precisando ser contido membros da comissão técnica — um policial acompanhou de perto a cena.
Já nos vestiários do Amigão, onde tradicionalmente ocorrem as coletivas de imprensa, mais um ato de fúria do técnico raposeiro. Após ser indagado pelo repórter Afonso Carlos sobre o bate-boca com os torcedores minutos antes, Luan criticou o grupo com quem discutiu, alegando que ele foi ofendido primeiro.
Em nenhum momento discuti com a torcida do Campinense. Eu discuti com uma meia dúzia que todos os jogos estão xingando os nossos atletas. Todo mundo tem ciência do que está acontecendo, todo mundo quer o melhor para o time. Agora não adianta ficar desrespeitando o tempo todo. Precisamos parar com essa verdade absoluta de que no futebol vale tudo. Se querem ser respeitados, respeitem também — disse o técnico.
Logo em seguida, Luan Carlos perdeu a linha e, aumentando cada vez mais o tom de voz, acusou o repórter Afonso Carlos de, deliberadamente, trabalhar para criar um clima ruim dentro do Campinense. E ainda chamou o profissional de "pequeno".
Tem que parar de achar que no futebol pode se xingar as pessoas de qualquer jeito. Tem que parar de achar que no futebol todo mundo pode falar o que quiser. A gente vive disso. Damos o sangue nisso aqui também. Vocês gostam, vocês gostam de provocar, de falar besteira. Você principalmente, Afonso (Carlos). Você fala muita besteira. Você gosta muito de falar besteira — esbravejou.
Após a tensão do momento, a coletiva de imprensa foi encerrada pelo departamento de comunicação do clube. Em fala ao ge, o repórter Afonso Carlos deu o seu parecer sobre o caso e afirmou que, em nenhum momento, foi desrespeitoso com o técnico raposeiro, que, na ótica do jornalista, mostrou-se alterado desde o início da entrevista.
Não tenho o que relatar da minha parte. Os áudios e as filmagens falam por si só. Em momento algum falei algo desrespeitoso com ele. Fiz as perguntas como sempre faço. Creio que ele já estava chateado com a derrota e quis descontar a raiva em mim. Enfim... Fui totalmente desrespeitado, mas em nenhum momento o provoquei. Para ser bem sincero, ele escolheu um personagem para pagar o pato. Eu, como estou mais presente no dia a dia do Campinense, como ele me conhece, fui o sorteado — pontuou o profissional.
Luan Carlos: o reincidente
O episódio polêmico no pós-jogo desta terça-feira, porém, não foi o primeiro envolvendo Luan Carlos e torcedores. Na derrota do Campinense para o Santa Cruz, em Recife, em partida válida pela 3ª rodada da Série D, o treinador raposeiro já havia batido boca com torcedores. Naquela oportunidade, ao ser expulso, o treinador saiu de campo estirando o dedo do meio em direção a alguns jogadores do Santa Cruz que aqueciam à beira do campo e também em direção à arquibancada do Arruda. Naquela oportunidade, o treinador afirmou que não direcionou os gestos à torcida, mas sim a membros da comissão técnica do Tricolor pernambucano.

Por Redação do ge 
Campina Grande, PB

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