Foto: Thiago Gadelha / SVM |
O Deputado Federal Danilo Forte (União Brasil-CE) revelou, nesta terça-feira (23), que o lateral-direito Nino Paraíba, ex-Ceará, fez uma delação na Operação Penalidade Máxima. A informação foi dada em entrevista ao repórter João Paulo Biage, do programa O POVO News.
O parlamentar disse que a delação foi feita na última segunda-feira. Além disso, o jogador abriu mão de um valor que ainda tinha a receber do Ceará. Nino Paraíba vestiu a camisa do clube em 2022 e, neste ano, estava no América-MG até ter o contrato rescindido em maio após ter seu nome envolvido na Operação Penalidade Máxima.
“Já tem quatro jogadores do Ceará envolvidos, dois dentro do processo. Nino Paraíba fez a delação ontem e até liberou o Ceará da indenização que teria a receber da rescisão contratual. Isso é uma declaração clara de culpa que ele tem. Mas isso é pouco. A torcida do Ceará foi humilhada. Precisamos aprofundar a investigação e ir além do que está sendo dito na imprensa”, disse.
“É preciso investigar se houve manipulação de resultado e de alguma forma buscar indenização clara e compatível com essa situação que o nosso time (Ceará) foi colocado. Vamos investigar a fundo o que aconteceu com o Ceará no ano passado”, completou.
Nino Paraíba na Operação Penalidade Máxima
O jogador foi citado em conversas de apostadores acusados por manipulação jogos de futebol da Série A de 2022, dentro da investigação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) dentro da operação “Penalidade Máxima II”.
O jogo sob suspeita foi Ceará 1 x 1 Cuiabá, no dia 16 de outubro de 2022, onde ele foi um dos jogadores que tomou cartão amarelo – alvo das apostas dos investigados. Na mesma partida, Richard também recebeu o amarelo, assim com Igor Cariús – hoje no Sport e que defendia o Cuiabá.
Em print do celular de um dos apostadores investigados, Luis Felipe Rodrigues de Castro, consta uma conversa com Nino Paraíba, com um comprovante de transferência enviado ao jogador. Além dele, o volante Richard Coelho, ex-Ceará e atualmente no Cruzeiro, também foi citado.
O MP-GO pede a condenação do grupo envolvido no esquema, além de haja o ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos. Os casos investigados envolvem apostas para lances como punições com cartões amarelos, vermelhos e cometer pênaltis.
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