Foto: Instagran / Joinville |
Nota Oficial: Assembleia de Credores da Recuperação Judicial
Infelizmente, nosso casamento com o passado do JEC não é apenas pelas glórias de títulos levantados pelos nossos ídolos, como Nardela, Marcão, Marcelo Costa, Lima, Fontan e tantos outros. É, também, e especialmente agora, pela irresponsabilidade de dirigentes que insistiram em um modelo de condução das suas gestões de forma totalmente descompromissada.
Um descompromisso que se evidenciou pelo completo abandono ao clube. Dirigentes que deixaram 5, 10, 20 milhões em dívidas em suas respectivas gestões e agora assistem um clube definhar, como se não tivessem nada a ver com o assunto ou, até se vitimizando por aquilo que eles mesmos fizeram.
Muitos daqueles que vimos brilhar no campo da Arena Joinville e honraram o nosso manto tricolor agora podem ser os grandes vilões do clube e levá-lo à falência. Graças à incompetência e ao desprezo ao clube destes ex-dirigentes. Nosso endividamento de mais de 40 milhões é a soma de trabalhadores anônimos, que deveriam ter recebido menos de 200 reais pela participação em um desfile de apresentação de novos uniformes, até jogadores que não atuaram sequer 60 minutos pelo clube e tem mais de 300 mil reais em créditos. Sem contar um terreiro de mãe de santo, que tem mais de 800 mil reais a embolsar.
Esta gestão tem se dedicado enormemente à reestruturação do clube. Reestruturação não. Estruturação. Dentro de um clube que nunca teve gestão efetivamente. E as pontas abertas são inúmeras. A mais delicada delas é, sem dúvida alguma, a “tal” da Recuperação Judicial. A mesma que foi tratada como “mágica” para todos os problemas pela antiga diretoria se mostra, como era de se esperar, algo extremamente arriscado para o clube.
Ascom / Joinville
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