Foto: Divulgação |
Ele nasceu na belíssima e arborizada cidade de João Pessoa, PB, precisamente no dia 06/08/1954, foi por seus pais registrado como JOBÉRIO CORREIA MARTINS, mas para o mundo da bola pesada ele ficou conhecido como o pivô QUINCAS.
O menino QUINCAS, como muitos outros amantes do esporte, começou a sua vitoriosa carreira na década de 60, nas categorias de base do histórico e saudoso Estrela do Mar Esporte Clube, agremiação fundada e dirigida pelo Frei alemão Albino Kleine, sediada ao lado da igreja matriz do Rosário, em Jaguaribe. Por vários anos ele honrou e suou aquela camisa azul celeste e branca, ao lado de atletas como Josias, Toinho, Aldanir, Almir, Nildo, Bosco, Ito, Joélio e tantos outros que enchiam as antigas quadras de esportes da nossa capital.
QUINCAS jogava em várias posições, mas era de pivô que ele se identificava e se destacava mais. A bola grudava em seus pés, os dribles fáceis e curtos ocorriam com naturalidade e os companheiros eram servidos com passes milimétricos que sempre resultavam em gols. Assisti-lo jogando nos levava a pensar que futebol de salão era coisa fácil de se jogar, pois ele conseguia espaço para realizar a jogada onde não havia. O nosso craque também vestiu a camisa azul e branca do saudoso Clube Astréa; a camisa vermelha e branca do São Gonçalo Futebol Clube e a alvirrubra do Esporte Clube Cabo Branco, participando e reforçando essas equipes em eventos e campeonatos brasileiros. Época em que, com todo respeito, os clubes dos demais estados da federação temiam em enfrentar os representantes da Paraíba. Paralelamente ao seu futebol nas quadras, QUINCAS também jogou futebol de campo na equipe juvenil do Estrela do Mar Esporte Clube, do Botafogo Futebol Clube e do Lucena Esporte Clube, sempre jogando no meio de campo e demonstrando especial visão de jogo e fácil leitura da partida.
Em 1972, juntamente com Ademar, Joel, Rosalvo e Tito, QUINCAS jogando pela então Escola Técnica Federal da Paraíba, sob o comando do técnico Walter Castro, foi campeão brasileiro, nos jogos denominados de JEBEM disputados na cidade de Campos, estado do Rio de Janeiro. A sua desenvoltura naquela competição chamou a atenção da Sociedade Esportiva Palmeiras, que o queria vestindo as cores verde e branco nas quadras e do Goytacaz Futebol Clube, este no futebol de campo. Com esse último citado, chegou a assinar um contrato, porém o seu genitor não permitiu a sua transferência, pois a prioridade era a conclusão dos estudos.
QUINCAS concluiu o curso de saneamento na Escola Técnica Federal e ingressou como funcionário na Companhia de Água e Esgotos do estado da Paraíba – Cagepa, fazendo com que encerrasse a sua carreira no ano de 1987. Hoje, ele é aposentado por tempo de serviço. Quando deixou as quadras, ele presidiu por várias vezes os destinos do Estrela do Mar Esporte Clube.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas paraibanos ficou a certeza de que o Sr. JOBÉRIO CORREIA MARTINS, o popular pivô “QUINCAS”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol de salão da Paraíba.
Por Serpa Di Lorenzo
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