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domingo, 13 de novembro de 2022

Situação dos estádios preocupa clubes e FPF-PB para o Paraibano 2023

Valberto Lira, presidente da Comissão Permanente de Prevenção e Combate à violência nos estádios da Paraíba (Foto: Lucas Barros / GloboEsporte.com)
Durante o Conselho Técnico do Campeonato Paraibano de 2023, realizado na última quarta-feira, o debate sobre a situação dos estádios da Paraíba tomou mais tempo do que a fórmula de disputa. Os clubes e a Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB) estão preocupados com as recentes declarações do promotor de Justiça, Valberto Lira, sobre a liberação das praças esportivas para as competições em 2023.
O procurador, que também é presidente do Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (Nudetor), do Ministério Público, já adiantou que não vai mais fazer concessões, depois de firmar seguidos Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) para a realização de adequações nos estádios e o não cumprimento dos acordos pelas administrações desses locais.
De todos, a situação do Amigão é a melhor. As obras pedidas pelo Corpo de Bombeiros estão em andamento e com data prevista para entrega, que é 15 de dezembro. Em João Pessoa, de acordo com o que nos foi passado pela Suplan, as empresas que estavam cuidando das obras no Almeidão desistiram do processo, e a liberação deve demorar mais um pouco — projetou Valberto, adiantando que o prazo dado ao Nudetor foi 15 de janeiro.
Situação do Botafogo-PB
Se a situação dos estádios preocupa os clubes que vão disputar apenas o Campeonato Paraibano, para quem vai ter pré-Copa do Nordeste o prazo é menor ainda. É o caso do Botafogo-PB, que tem jogo pela competição regional no dia 5 de janeiro, contra o Retrô, de Pernambuco.
É lamentável o que vem acontecendo nos estádios da Paraíba. São minúcias que estão sendo exigidas, e o Estado não consegue cumprir. É uma briga estatal, entre o Ministério Público e o Estado da Paraíba. O Botafogo-PB está muito preocupado com isso. Temos uma partida pela pré-Copa do Nordeste no dia 5 de janeiro e, se o Almeidão não for liberado, vamos jogar onde? — questionou o presidente do Belo.
Situação da Queimadense
O time da cidade de Queimadas, que fica ao lado de Campina Grande, não quer saber de mandar seus jogos no Estádio Amigão. É que, em agosto deste ano, foi inaugurado o estádio municipal da cidade, que fica ao lado da BR-104. Para a 2ª divisão deste ano, o estádio novinho não foi liberado por falta de laudos. Tendo essa praça com capacidade para 6 mil torcedores, o presidente do Carcará disse que está fazendo de tudo para que o time jogue em casa, ao lado do seu torcedor.
Estava faltando o projeto do Corpo de Bombeiros para o estádio; foi feito, e o Corpo de Bombeiros pediu para realizar algumas mudanças. Com o nosso acesso, a prefeitura de Queimadas acelerou a implantação das adequações, e a expectativa é de que até o fim deste mês, tudo esteja pronto para que o estádio receba o laudo e seja liberado para os jogos — destacou Humberto Lopes.
Situação do Nacional de Patos
O estádio José Cavalcanti, na cidade de Patos, no Sertão do estado, foi fundamental para a boa campanha do Nacional no estadual de 2022, que rendeu ao Canário vaga na Série D de 2023. Só que, para o estadual do próximo ano, o Naça corre risco de ficar sem a sua casa, de acordo com Valberto Lira.
As obras foram prometidas para o fim de 2021. Depois disso, nada foi feito. Então agora só vamos aceitar o projeto de conclusão das obras assinado pelo Corpo de Bombeiros, com tudo que deveria ter sido feito. Só assim vamos partir para uma nova vistoria. Se não chegar esse projeto, não vamos nem lá — adiantou.
De acordo com o gerente de futebol do Nacional, Marcos Nascimento, o José Cavalcanti está passando por obras, e o clube não cogita mandar seus jogos em outro local.
Nós admitimos que os TACs foram assinados e as administrações dos estádios não cumpriram com as adequações acertadas. Por isso o problema agora. O que posso adiantar é que tem muita gente trabalhando no JC para a realização dessas reformas. A promessa que temos do prefeito de Patos e do secretário da pasta é de conclusão de todas as obras até o fim do ano — apontou.
Situação do Sousa
O presidente do Sousa, Aldeona Abrantes, é um dos mais incomodados com a falta de liberação dos estádios da Paraíba.
Como é que a gente acompanha várias competições pelo Nordeste, 2ª, 3ª divisões de estados como Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, e lá não tem um estádio sequer interditado? Como é que aqui na Paraíba, estádios como Almeidão, Amigão, José Cavalcanti e Marizão não têm condições de receber jogos? Com todo respeito, não é possível! — reclamou Aldeone.
O Campeonato Paraibano de 2023 vai começar no dia 7 de janeiro e tem previsão de conclusão para 9 de abril.

Por Mário Aguiar 
ge João Pessoa

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