Foto: Divulgação |
Ele nasceu na bela e arborizada cidade de João Pessoa – PB, precisamente no dia 17 de dezembro do ano de 1943, foi por seus pais registrado com o nome de JURANDIR AMÂNCIO DOS SANTOS, mas para o mundo da bola ele ficou conhecido como o zagueiro JU.
Com um porte físico privilegiado, ainda menino começou a jogar de zagueiro no antigo e extinto Fiorentino, time do bairro da Torre, celeiro de bons jogadores - Zé do Figo, Miruca, Odon, Curica - e onde até hoje o homenageado mora. Em pouco tempo e com apenas 14 anos o seu futebol chamou a atenção do Íbis Futebol Clube, tradicional equipe rubro-negra daquele bairro. Em 1959, JÚ foi negociado para jogar no antigo quadro amador do extinto Esporte Clube União. Em 1961, foi aprovado no quadro principal do saudoso time do jornal e gráfica A UNIÃO.
JÚ teve a felicidade de integrar a excelente época da equipe do abnegado dirigente seu “Costeira”, jogando ao lado de Freire, Naná, Zezinho Baliza, Biu Ferreti, Walter Moreira, Mota, Piau, Mineiro, Valdecir Pereira, Delgado, Aragão, Vicente Jansen, Paulo Foba e Lando, sendo esse último citado o seu companheiro ideal de zaga que, segundo a imprensa, nada passava, nem por baixo e nem por cima.
Em 1965, o tricolor pernambucano Santa Cruz Futebol Clube, levou o JÚ para o Recife -PE, onde jogou o campeonato no vizinho estado. Em 1966, ele veio para o Botafogo Futebol Clube, participando de uma temporada completa e em seguida foi para o Treze Futebol Clube, onde passou apenas alguns meses. Não chegando a um acordo com a diretoria do famoso Galo da Borborema, ele foi contratado para uma temporada no Sport Club Cajazeiras. Da belíssima terra do Padre Rolim, JÚ foi para a cidade de Arapiraca, AL, jogar na Associação Sportiva Arapiraquense, o ASA; posteriormente foi para o Clube de Regatas Brasil, o CRB, de Maceió - AL. Ao deixar o estado de Alagoas, ele foi para Esporte Clube Monte Líbano, equipe extinta de Salvador/BA. Em 1970, o nosso zagueirão resolveu voltar para a sua querida cidade e pendurar as suas famosas chuteiras com a camisa rubro-negra do União.
Hoje, com 79 anos de idade bem vividos, morando em uma casa na Rua Feliciano Dourado, Bairro da Torre, João Pessoa, JU me falou, com bastante emoção que o saudoso Costeira era um baluarte, um homem a frente de seu tempo e que a equipe do União era muito boa.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas paraibanos, ficou a certeza de que o Senhor JURANDIR AMÂNCIO DOS SANTOS, o popular JU, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Por Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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