Foto: Reprodução/TV Asa Branca |
Uma cena chamou a atenção de quem passava pelo estádio "Lacerdão" em Caruaru, no agreste de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira: simplesmente uma máquina retroescavadeira estava estacionada na frente das bilheterias. Isso porque o empresário José Porfírio - que não é o presidente Clube Atlético do Porto - disse que o Central deu aquele espaço como garantia para um empréstimo de 50 mil reais, compromisso não cumprido por novos dirigentes. A ideia era a de demolir o setor de bilheterias.
O representante do empresário, Luiz Andrade, estava no estádio, e deu entrevista ao site Caruaru no Face, disse que o clube fez um contrato de locação em 5 julho de 2.021, para o comitê gestor que assumiu o futebol do Central na época. O documento permitiria o uso do espaço das bilheterias em troca do empréstimo e foi assinado pelo ex-presidente Alexandre César, que renunciou ao cargo meses depois.
Vale lembrar que esse comitê recebeu o aval de Alexandre para gerir o futebol do Central e todos os custos. Viaturas da Polícia Militar e da Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transporte de Caruaru (AMTTC) estavam no estádio.
Membros do conselho do Central Sport Club se reuniram e prometeram quitar a dívida até o dia 10 de março. Após esse gesto, a retroescavadeira foi rebocada da frente das bilheterias, isso porque o motorista da máquina não tinha habilitação.
O Central, a Patativa do Agreste vive uma de suas maiores crises e vai disputar a segunda divisão do campeonato pernambucano do corrente ano.
Redação com GE
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