30 jogadores foram inscritos pelo Flamengo para Copinha, mas as camisas 12 e 24 ficaram de fora (Foto: Reprodução) |
O Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT acionou a justiça do Rio para cobrar explicações do Flamengo. O motivo: a falta do camisa 24 entre os relacionados para a Copa São Paulo de Futebol Júnior (Copinha).
Escalação Copinha
“O fato da numeração do Clube pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica“, cita a petição.
O Flamengo também não escalou nenhum jogador com a camisa 12. Contudo, há um entendimento no clube de que o número é reservado à torcida e não pode ser usada pela equipe.
O advogado Carlos Nicodemos, que representa o Grupo Arco Íris, cobra explicações sobre o por que da não inclusão do número. A depender da resposta, outras ações judiciais podem ser adotadas.
Caso Semelhante Com A CBF
Em junho, a Seleção Brasileira também foi cobrada pelo mesmo motivo. O grupo Arco Íris de Cidadania LGBT entrou com uma ação na Justiça questionando a CBF sobre a falta de um camisa 24 na Seleção durante a Copa América.
A ação contra a entidade, que requeria à Seleção Brasileira o uso da camisa número 24 na final contra a Argentina da Copa América, no entanto, foi arquivada semanas depois.
A CBF explicou que não poderia mudar a numeração da camisa de Douglas Luiz, como pedido pela ONG LGBTQIA+ no processo, pelo regulamento da Conmebol para o torneio.
A Folha Hoje
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