Botafogo-PB e VF4 jogam pela final do Campeonato Paraibano de Futebol (Foto: Nádya Araújo / Botafogo-PB) |
A final do Campeonato Paraibano Feminino de Futebol vai colocar, frente a frente, dois times que nunca se enfrentaram numa final de competição. De um lado estará o Botafogo-PB, hexacampeão paraibano e grande força da ParaÃba na categoria. Do outro, o VF4, que, já em seu primeiro ano atuando no torneio, alcançou a classificação para disputar o tÃtulo e que chega forte para buscar a taça. O jogo acontece neste domingo, à s 9h, no CT da Maravilha do Contorno.
Por isso, a promessa é que os dois melhores times da edição 2021 do Paraibano Feminino de Futebol ofereçam 90 minutos de uma partida intensa, com bom nÃvel técnico e de procura constante à s metas onde devem buscar seus respectivos gols. A chance de haver um confronto aberto e bem disputado vai muito além de serem finalistas. É que, dentro das quatro linhas, de fato, as jogadoras das duas equipes apresentaram o melhor futebol e fizeram por onde se candidatarem ao tÃtulo.
Botafogo-PB ou VF4? Em quem, então, você apostaria como clube campeão feminino de futebol nesta temporada? Na tradição botafoguense ou nas primeiras fichas apostadas pelo clube administrado pelo jogador Victor Ferraz?
Belo busca o hepta
O Botafogo-PB poderia entrar em campo para os jogos dessa competição sem tantos propósitos a nÃvel de competição. Isso porque, já garantido na Série A2 do Brasileiro, o Belo é o clube melhor estruturado que dispõe do futebol feminino em suas atividades e, já há um tempo, vem comandando a modalidade a nÃvel estadual e conseguindo campanhas notáveis no torneio nacional.
Mas, a nÃvel de ParaÃba, o Alvinegro da Estrela Vermelha é indiscutÃvel. Ao todo, seis tÃtulos estaduais — nos anos de 2011, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2020 — são motivos de dar ainda mais gana à s jogadoras do Belo para o confronto deste domingo.
Em busca do hepta pelo Botafogo-PB, Gleide Costa projeta decisão pegada contra o VF4
Com um elenco até mais enxuto do que nos outros anos, a técnica Gleide Costa ignora o fato de o Botafogo-PB não ter tantos objetivos além de um tÃtulo a mais de campeão paraibano, já que a vaga nacional já está assegurada. O momento poderia ser de mais cautela diante da tranquilidade que a disputa oferece. Só que a busca por mais feitos expressivos persegue o elenco treinado pela multicampeã à beira dos gramados da ParaÃba.
— Nós temos um elenco que mescla atletas experientes e vitoriosas com algumas da base. Nós não investimos tanto nessa competição, mas elas sabem da camisa que vestem, da tradição. O Botafogo-PB sempre está chegando à s finais e vamos em busca do heptacampeonato. Esperamos que aconteça. Vamos lutar com todas as nossas forças. É um elenco qualificado, que acredita em seu potencial — comentou.
Será que vem a primeira taça?
O primeiro ano do VF4 no futebol feminino tem sido de uma trajetória já histórica. Em quatro jogos, três vitórias e apenas uma derrota na conta, uma classificação para lá de especial para a Série A3 do Brasileiro e a certeza de que o trabalho tem rendido frutos, mesmo a curto prazo.
A única derrota da equipe comandada pelo técnico Guilherme Paiva, inclusive, aconteceu justamente contra aquelas que serão suas adversárias na decisão da competição. Mas isso não é bem um problema, já que o comandante era auxiliar técnico do Botafogo-PB, foi campeão no ano passado com a mesma base que ainda perdura no clube alvinegro e tem ao seu lado jogadoras que também estiveram por lá. Ou seja, o VF4 deve fazer um jogo franco contra o Belo, sabendo onde estará pisando.
Com 20 gols marcados e apenas três sofridos, os desempenhos ofensivo e defensivo são também um fator a mais de otimismo para quando a bola rolar. Esses números e feitos são motivo de muito orgulho por parte de Victor Ferraz, grande idealizador desse projeto de engatar o VF4 também no futebol feminino.
— Chegar à final é a coroação do trabalho. Ainda mais conseguindo eliminar grandes equipes da ParaÃba, equipes já profissionais e que disputam a competição há algum tempo. Isso mostra que o VF4 realmente chegou para ficar. A Série A3 do Campeonato Brasileiro era o nosso grande sonho. Sonhamos que o time feminino nosso seja algo contÃnuo, não seja algo momentâneo. Queremos que seja contÃnuo, assim como é com os meninos. Era essencial ter o calendário para continuar fazendo esse trabalho. Estamos felizes e comemoramos bastante — disse Victor Ferraz.
Por Redação do GE
João Pessoa
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