O ex-jogador e diretor da Juventus, Pavel Nedved, e o presidente Andrea Agnelli estão entre os investigados (Foto: Daniele Badolato/Juventus FC via Getty Images) |
A Juventus está sendo investigada pela Promotoria de Turim por fraudes fiscais nas três últimas temporadas, 2018/19, 19/20 e 20/21. Ao todo, seis pessoas estão entre os alvos da operação, entre elas o presidente Andrea Agnelli, o diretor de futebol Pavel Nedved e o ex-diretor esportivo da equipe, Fabio Paratici, que atualmente está no Tottenham.
Fiscais da Guarda de Finanças estiveram nesta sexta-feira na sede da Juventus para apreender documentos. Segundo comunicado do MP, a investigação está em curso desde maio. A suspeita e fraude na contabilidade do clube.
A imprensa italiana cita que há pelo menos 50 milhões de euros (R$ 317 milhões, na cotação atual) de origem duvidosa apenas nas duas primeiras temporadas investigadas, entre 2018 e 2020. O clube não se manifestou sobre o assunto.
Várias transferências suspeitas estão na mira dos órgãos reguladores italianos, entre elas a ida do volante brasileiro Arthur do Barcelona para a Juve. Na ocasião, o ex-Grêmio deixou o Barça por 72 milhões de euros. O meio-campista Pjanic foi para o time espanhol por 60 milhões de euros.
A troca que envolveu Arthur e Pjanic é uma das 62 transferências investigadas pela Federação Italiana e pela Comissão Nacional da Bolsa de Valores da Itália (Consob, na sigla em italiano), em operação divulgada no fim do mês passado. A atuação da Promotoria de Turim teria sido motivada por tal investigação.
Em seus balanços oficiais, a Juventus anunciou prejuízo de quase 90 milhões de euros na temporada 2019/20 e de 210 milhões de euros em 2020/21.
Por Redação do GE
Turim
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