Arthur Cabral no Basel (Foto: Getty Images) |
Destaque do Basel, da Suíça, e já convocado por Tite para disputar jogos das eliminatórias para a Copa do Mundo, o atacante de 23 anos Arthur Cabral tem despertado interesse de Joan Laporta, atual presidente do Barcelona, que já abriu conversas com Paulo Pitombeira, representante do atleta.
Artilheiro do clube com 23 gols em 24 partidas na atual temporada, o atacante foi revelado pelo Ceará em 2015 e ficou no clube até o fim de 2018. Disputou 81 jogos e marcou 29 gols, chamando atenção de diversos clubes do Brasil, entre eles, o Palmeiras, que o contratou em 2019, com vínculo até dezembro de 2023.
No Palmeiras, o jogador não recebeu muitas oportunidades. Foram apenas seis partidas e um gol marcado. Com pouco espaço na equipe, o atacante foi emprestado ao Basel ainda em 2019. No contrato de empréstimo, caso alcançasse a marca de 12 gols, o clube suíço teria que exercer a contratação em definitivo do atleta.
O acordo foi fechado por 4,4 milhões de euros (cerca de R$ 26,9 milhões na cotação da época), com três anos de vínculo já assinados. Os valores foram divididos igualmente entre o Palmeiras e o Ceará: cerca de R$ 13 milhões para cada.
Caso o negócio com o Barcelona se concretize, o Palmeiras terá direito a pouco mais de 30% entre o que o clube suíço investiu e o que ele arrecadar. Segundo o Ceará, metade desse valor também terá de lhe ser repassado, o que o clube paulista nega.
Pelo Basel, o camisa 10 já atuou 99 vezes e marcou 61 gols. As boas atuações o levaram para a seleção brasileira. Com a lesão de Matheus Cunha, o técnico Tite convocou Arthur Cabral para representar o Brasil nos jogos contra Venezuela, Colômbia e Uruguai, no mês de outubro.
Desde a saída de Suárez para o Atlético de Madrid, o Barcelona não conseguiu encontrar substitutos à altura do atacante uruguaio. Sem Messi e com tentativas frustradas em Griezmann e Luuk De Jong, a equipe que hoje é comandada pelo ídolo Xavi Hernández tenta solucionar o problema de gols com a possível chegada de Arthur Cabral.
Por André Hernan e Bruno Palamin
GE São Paulo
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