Árbitro Esteban Ostojich faz o gesto do VAR e confirma o gol (irregular) do Bayern na final do Mundial de Clubes Getty |
O Bayern de Munique se sagrou campeão mundial pela quarta vez ao ganhar pelo placar de 1 a 0 da equipe do Tigres do México.
Entretanto, o gol da vitória, marcado por Benjamin Pavard, foi irregular. No campo, o assistente marca impedimento na origem da jogada no cabeceio de Lewandowski, anulando o tento. O árbitro de vídeo faz a checagem protocolar e valida o gol do time alemão.
A questão é que o VAR checou somente o impedimento, mas não todo o lance - como deve ser - e deixou passar um toque de braço, totalmente acidental, de Lewandowski após o cabeceio. A bola, então, sobrou para Pavard, que jogou para dentro das redes.
A regra foi mudada com a justificativa de que o futebol não aceita gol de mão mesmo que seja acidental. E o texto da regra 12 do jogo diz: “Somente será marcada uma mão acidental de um atacante ou de um companheiro, se for criada, imediatamente, uma oportunidade de gol ou marcado um gol.”
Foi justamente o que ocorreu: após o toque acidental no braço de Lewandowski, foi criada uma oportunidade e na sequência um gol foi marcado. Ou seja, o tento foi irregular e o VAR deixou passar, somente se atentou à questão do impedimento.
Se o VAR no jogo Palmeiras x River Plate pela Conmebol Libertadores deu uma aula, não deixou passar absolutamente nada, sendo motivo de grandes elogios, hoje não se pode dizer o mesmo. Infelizmente, a falha na revisão deu o gol do título mundial ao Bayern, porém o mesmo VAR arrumou o erro do assistente que assinalou impedimento no campo e a posição era legal.
A ferramenta VAR é boa, precisa de aprimoramentos sim, mas o investimento em quem trabalha com ela é ainda mais necessário.
Com uma ferramenta desta, nada pode passar despercebido.
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