Aldeone Abrantes não participou da reunião da FPF e criticou as decisões tomadas no encontro — Foto: Raniery Soares/FPF-PB |
Único clube a não participar da reunião que trouxe as primeiras deliberações do Campeonato Paraibano de 2021, o Sousa ficou na bronca com as decisões tomadas pelos clubes e pela Federação Paraibana de Futebol (FPF). Horas após o término da reunião da última quinta-feira, o presidente do Dinossauro, Aldeone Abrantes, se manifestou nas redes sociais para criticar a federação pelo que ele mesmo classificou como "decisão pouco inteligente".
Em entrevista ao ge neste sábado, o dirigente explicou que tentou participar da reunião por videochamada, mas que não conseguiu acesso. Ele criticou a diminuição de times do estadual - de 10 para oito -, o começo da competição já no dia 10 de fevereiro de 2021 e, por fim, reclamou do cancelamento da 2ª divisão de 2020.
- Onde foi que deu certo estadual com oito clubes? Estamos nos nivelando ao que há de pior no futebol brasileiro. O Rio Grande do Norte é um exemplo. Chegaram a ser Série A, definharam o campeonato e hoje estão pensando na Série D. O Piauí se acabou da mesma forma e nós estamos indo a passos largos para continuar sofrendo - disse Aldeone Abrantes.
FPF confirma que a edição 2021 do Campeonato Paraibano vai ser realizada com oito clubes
Campinense se posiciona contra o Paraibano de 2021 com oito times e defende apenas um rebaixado
Além de citar a experiência negativa em outros estados, Aldeone aproveitou para criticar também o cancelamento da 2ª divisão do Paraibano de 2020 - que foi justamente o que abriu precedentes para realização do estadual com oito times em 2021. É que, na visão do dirigente, o futebol, enquanto instrumento democrático, tem que dar espaço para outros clubes; portanto, para ele, a não realização da divisão de acesso, aliada à manutenção de apenas oito clubes na elite, vai de encontro a esse pensamento.
- Futebol é um esporte democrático. Estamos involuindo para isolar geograficamente o futebol do resto do estado. A solução era ter feito a segunda divisão com portões fechados. Essa ideia de diminuir o número de clubes vem desde Amadeu (ex-presidente da FPF) e tem Otamar como grande aliado no pensamento - criticou o presidente sousense.
Outro assunto que não ficou decidido, mas que foi projetado na reunião, foi a data de início do Paraibano de 2021. A FPF e os clubes escolheram o dia 10 de fevereiro do próximo ano para começar a competição. Data que não foi bem digerida pelo mandatário sertanejo, que mais uma vez teceu críticas à decisão da federação e das agremiações.
- Primeiro vou exigir dos legalistas uma posição, já que no calendário da CBF fala do dia 28 (de fevereiro). Outro fator é econômico. A crise (financeira em decorrência da pandemia) precisa de tempo para ser administrada. Acho que dia 20 (de fevereiro) seria razoável - argumentou Aldeone.
Devido à intenção da federação e dos clubes de iniciar o estadual no dia 10 de fevereiro de 2021, o arbitral da competição deve acontecer até, no máximo, o dia 8 de dezembro deste ano. Estão aptos para a reunião todos os clubes que têm participação garantida na elite do estadual do ano que vem: Atlético de Cajazeiras, Botafogo-PB, Campinense, Nacional de Patos, Perilima, São Paulo Crystal, Sousa e Treze.
Em entrevista ao ge neste sábado, o dirigente explicou que tentou participar da reunião por videochamada, mas que não conseguiu acesso. Ele criticou a diminuição de times do estadual - de 10 para oito -, o começo da competição já no dia 10 de fevereiro de 2021 e, por fim, reclamou do cancelamento da 2ª divisão de 2020.
- Onde foi que deu certo estadual com oito clubes? Estamos nos nivelando ao que há de pior no futebol brasileiro. O Rio Grande do Norte é um exemplo. Chegaram a ser Série A, definharam o campeonato e hoje estão pensando na Série D. O Piauí se acabou da mesma forma e nós estamos indo a passos largos para continuar sofrendo - disse Aldeone Abrantes.
FPF confirma que a edição 2021 do Campeonato Paraibano vai ser realizada com oito clubes
Campinense se posiciona contra o Paraibano de 2021 com oito times e defende apenas um rebaixado
Além de citar a experiência negativa em outros estados, Aldeone aproveitou para criticar também o cancelamento da 2ª divisão do Paraibano de 2020 - que foi justamente o que abriu precedentes para realização do estadual com oito times em 2021. É que, na visão do dirigente, o futebol, enquanto instrumento democrático, tem que dar espaço para outros clubes; portanto, para ele, a não realização da divisão de acesso, aliada à manutenção de apenas oito clubes na elite, vai de encontro a esse pensamento.
- Futebol é um esporte democrático. Estamos involuindo para isolar geograficamente o futebol do resto do estado. A solução era ter feito a segunda divisão com portões fechados. Essa ideia de diminuir o número de clubes vem desde Amadeu (ex-presidente da FPF) e tem Otamar como grande aliado no pensamento - criticou o presidente sousense.
Outro assunto que não ficou decidido, mas que foi projetado na reunião, foi a data de início do Paraibano de 2021. A FPF e os clubes escolheram o dia 10 de fevereiro do próximo ano para começar a competição. Data que não foi bem digerida pelo mandatário sertanejo, que mais uma vez teceu críticas à decisão da federação e das agremiações.
- Primeiro vou exigir dos legalistas uma posição, já que no calendário da CBF fala do dia 28 (de fevereiro). Outro fator é econômico. A crise (financeira em decorrência da pandemia) precisa de tempo para ser administrada. Acho que dia 20 (de fevereiro) seria razoável - argumentou Aldeone.
Devido à intenção da federação e dos clubes de iniciar o estadual no dia 10 de fevereiro de 2021, o arbitral da competição deve acontecer até, no máximo, o dia 8 de dezembro deste ano. Estão aptos para a reunião todos os clubes que têm participação garantida na elite do estadual do ano que vem: Atlético de Cajazeiras, Botafogo-PB, Campinense, Nacional de Patos, Perilima, São Paulo Crystal, Sousa e Treze.
Por Redação do GE
João Pessoa
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