Camisa 10 do Campinense no Campeonato Paraibano, Romário Becker acertou sua ida para o Ferroviário — Foto: Daniel Lins / Campinense |
Mesmo com o futebol parado devido à pandemia do novo coronavírus, o Campinense está atento ao mercado em busca de contratações para reforçar o seu elenco visando o retorno da temporada. Em entrevista ao GloboEsporte.com nesta sexta-feira, o diretor de marketing do clube - que está interinamente exercendo também a função de gerente de futebol -, Phelipe Cordeiro, revelou que o clube está buscando um camisa 10 para a possível sequência do Campeonato Paraibano e para a disputa da Série D do Brasileiro.
- Além de manter nossos atletas, a ideia é também reforçar o grupo para o retorno da temporada. Estamos atentos ao mercado e vamos buscar um meia para vestir a camisa 10. Vamos também em busca de outras peças, como volante e laterais, que sofremos desfalques ao longo da competição. Queremos voltar ainda mais fortes - afirmou Phelipe Cordeiro.
Durante o Campeonato Paraibano - que foi paralisado ainda na primeira fase, com o Campinense tendo disputado sete partidas -, quem vinha atuando no meio de campo, com as características de camisa 10, era Romário Becker. Mas o meia acertou a sua ida para o Ferroviário. Além dele, Vinicius Vargas e até Jairo chegaram a atuar naquele setor. Mas a diretoria da Raposa parece mesmo estar em busca de um especialista para a posição.
Porém, diante das dificuldades financeiras devido à paralisação do futebol, o dirigente explica que a Raposa já armou uma estratégia para ir ao mercado. A diretoria rubro-negra vai propor um acordo com os possíveis novos reforços para que seus vínculos com o clube só sejam ativados após o retorno das atividades do futebol. Uma espécie de pré-contrato.
- Diante das dificuldades vividas não só pelo Campinense, mas também por todos os clubes do futebol brasileiro, vamos propor acordos com os jogadores. A nossa ideia é trazer jogadores através de um pré-contrato, começando a pagá-los apenas depois de retornar às atividades - explicou o gerente de futebol do Rubro-Negro, que está exercendo a função interinamente devido ao afastamento de Stefferson Mariz, por problemas de saúde.
Além de negociar contratações apenas para depois do retorno às atividades, a diretoria do Campinense vem tomando outras medidas no sentindo de otimizar a contenção de gastos e lidar melhor com o momento de crise. O presidente Paulo Gervany, por exemplo, chegou a revelar que o clube já vem "cortando custos de expediente, economia de água, de energia (...) e vendo onde pode diminuir as despesas". Parte da verba de R$ 120 mil, repassada pela CBF, inclusive, foi destinada ao pagamento de salários atrasados.
- Nesse momento de pandemia, nós fizemos alguns acordos com os atletas. Quitamos os meses de fevereiro e de março - finalizou Phelipe Cordeiro.
O futebol paraibano está parado desde o dia 19 de março. Um dia depois, no dia 20 de março, o Campinense anunciou a suspensão das suas atividades. Desde então, clubes e Federação Paraibana de Futebol (FPF) têm discutido sobre o retorno do estadual. A entidade que organiza a competição, por sua vez, declarou que sua intenção é que o torneio seja concluído dentro de campo, mas não estipulou um prazo para que isso aconteça.
Por GloboEsporte.com
Campina Grande
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