Gianni Infantino presidente da Fifa — Foto: Reuters |
A pandemia do novo coronavírus suspendeu praticamente todo o futebol pelo planeta. Mas pode ir além. Em entrevista ao jornal La Gazzetta Dello Sport, Gianni Infantino, presidente da Fifa, levantou a possibilidade de um calendário mais enxuto, com menos competições.
- Precisamos estudar o impacto global dessa crise. Agora é difícil, não sabemos quando voltaremos à normalidade. Mas vamos olhar as oportunidades. Talvez possamos reformar o futebol mundial dando um passo atrás. Com diferentes formatos, menos torneios, porém mais interessantes - afirmou Infantino ao diário italiano.
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Infantino disse que prepara uma força-tarefa para ajudar clubes e federações no impacto econômico que o coronavírus traz com suspensões e paralisações de campeonatos.
- Mostramos um espírito de cooperação e solidariedade com a Europa e a América do Sul (nota: alusão aos adiamentos para 2021 da Eurocopa e Copa América). Agora temos que pensar no momento dos clubes e nas decisões sobre a regulamentação do status dos jogadores e transferências. Temos que pensar em proteger contratos. São necessárias medidas. Será difícil, mas não há outra opção - afirmou, complementando:
"Todos teremos que fazer sacrifícios"
Aniversariante do dia, completando 50 anos de idade, Infantino enfatizou a importância de privilegiar a saúde nestes tempos de emergência global devido à disseminação do coronavírus.
- Saúde primeiro e depois tudo mais. É esperar o melhor e se preparar para o pior. Sem pânico. As Federações e Ligas devem seguir as recomendações dos governos - salientou o dirigente.
Por GloboEsporte.com
Roma
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