“A omissão é o pecado que se faz não fazendo(Padre Antônio Vieira) Foto: Divulgação/campeonatos2020.com.br |
O cambaleante futebol paraibano precisa urgentemente ser passado a limpo das denúncias que caminham lado a lado, ombro a ombro, passo a passo, ano após ano maculando a sua imagem e servindo de chacota para a imprensa do país. Estamos desacreditados, manchados, olhados com desconfiança e desdém. De quem é a culpa disso tudo? Não sabemos ou não queremos saber?
Nem encerramos a fase processual da Operação Cartola, que na parte de investigação flagrou inúmeros partícipes do nosso futebol em tenebrosas e obscuras transações, culminando inclusive com uma reportagem a nível nacional no programa Fantástico, da rede globo de televisão, veio o segundo grande escândalo com o bem bolado programa governamental Gol de Placa, transformado em gol contra, em virtude de fraudes cometidas por nossos “abnegados dirigentes”.
E pelo meio do caminho ainda há, não uma pedra, como disse o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, mas uma eleição com denúncias de cooptação fraudulenta de votos na FPF, antiga e bondosa genitora que há décadas foi transformada em uma madrasta má e cruel com os seus enteados filiados.
Agora, pasmem, ao iniciarmos o nosso desmotivado campeonato estadual, que por sinal teve a primeira rodada adiada por incompetência generalizada dos vários órgãos responsáveis pelos laudos necessários e legais, aparece a denúncia da existência de uma máfia que estaria controlando resultados de determinados jogos, com a intenção de beneficiar uma suposta loteria de apostas.
Quem primeiro abriu o verbo foi o presidente do Sousa Esporte Clube, Senhor Aldeone Abrantes, militante do nosso futebol desde o século passado, ou seja, conhecedor das entranhas, das manhas, dos subterfúgios e dos porões do nosso moribundo futebol.
Parodiando o cancioneiro popular eu digo que entra ano, sai ano, e nada vem, o nosso futebol continua sempre ao deus-dará. Então eu pergunto aos homens de bem do nosso futebol, que por sinal ainda são muitos, e competentes, se não chegou a hora dos senhores separarem o joio do trigo? Cobrarem as responsabilidades dos malfeitores? Afastarem a bandidagem que insiste em andar próximo com os senhores? Expurgarem de uma vez por todas esses nocivos elementos travestidos de desportistas e que indiretamente sujam também o nome dos senhores?
Há um ditado popular que diz que todos são farinha do mesmo saco. Normalmente, essa expressão é utilizada em sentido de reprovação, para rotular indivíduos de caráter duvidoso. Desta forma, ao falar "farinha do mesmo saco" a intenção é insinuar que pessoas de má índole costumam estar sempre juntas de seus semelhantes.
Tenho plena certeza que esse ditado popular não combina com a formação e a índole dos senhores, muitos dos quais inclusive tenho o privilégio de desfrutar da verdadeira e profícua amizade.
Então, acho que chegou a hora de todos os verdadeiros e honestos desportistas do estado que presidem clubes, FPF, tribunal desportivo, associação de árbitros e associação de cronistas, subscreverem um documento e oficiarem ao Ministério Público e a Polícia Federal, solicitando com urgência uma varredura no nosso futebol, antes que ele se acabe.
Já é hora de separarmos o joio, queimá-lo, para posteriormente colhermos o trigo em abundância!
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
Nem encerramos a fase processual da Operação Cartola, que na parte de investigação flagrou inúmeros partícipes do nosso futebol em tenebrosas e obscuras transações, culminando inclusive com uma reportagem a nível nacional no programa Fantástico, da rede globo de televisão, veio o segundo grande escândalo com o bem bolado programa governamental Gol de Placa, transformado em gol contra, em virtude de fraudes cometidas por nossos “abnegados dirigentes”.
E pelo meio do caminho ainda há, não uma pedra, como disse o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, mas uma eleição com denúncias de cooptação fraudulenta de votos na FPF, antiga e bondosa genitora que há décadas foi transformada em uma madrasta má e cruel com os seus enteados filiados.
Agora, pasmem, ao iniciarmos o nosso desmotivado campeonato estadual, que por sinal teve a primeira rodada adiada por incompetência generalizada dos vários órgãos responsáveis pelos laudos necessários e legais, aparece a denúncia da existência de uma máfia que estaria controlando resultados de determinados jogos, com a intenção de beneficiar uma suposta loteria de apostas.
Quem primeiro abriu o verbo foi o presidente do Sousa Esporte Clube, Senhor Aldeone Abrantes, militante do nosso futebol desde o século passado, ou seja, conhecedor das entranhas, das manhas, dos subterfúgios e dos porões do nosso moribundo futebol.
Parodiando o cancioneiro popular eu digo que entra ano, sai ano, e nada vem, o nosso futebol continua sempre ao deus-dará. Então eu pergunto aos homens de bem do nosso futebol, que por sinal ainda são muitos, e competentes, se não chegou a hora dos senhores separarem o joio do trigo? Cobrarem as responsabilidades dos malfeitores? Afastarem a bandidagem que insiste em andar próximo com os senhores? Expurgarem de uma vez por todas esses nocivos elementos travestidos de desportistas e que indiretamente sujam também o nome dos senhores?
Há um ditado popular que diz que todos são farinha do mesmo saco. Normalmente, essa expressão é utilizada em sentido de reprovação, para rotular indivíduos de caráter duvidoso. Desta forma, ao falar "farinha do mesmo saco" a intenção é insinuar que pessoas de má índole costumam estar sempre juntas de seus semelhantes.
Tenho plena certeza que esse ditado popular não combina com a formação e a índole dos senhores, muitos dos quais inclusive tenho o privilégio de desfrutar da verdadeira e profícua amizade.
Então, acho que chegou a hora de todos os verdadeiros e honestos desportistas do estado que presidem clubes, FPF, tribunal desportivo, associação de árbitros e associação de cronistas, subscreverem um documento e oficiarem ao Ministério Público e a Polícia Federal, solicitando com urgência uma varredura no nosso futebol, antes que ele se acabe.
Já é hora de separarmos o joio, queimá-lo, para posteriormente colhermos o trigo em abundância!
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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