Dadá e seu filho Júnior com a camisa do Nacional de Patos(Foto: Internet) |
Ele nasceu na belíssima e encantadora cidade em que o sol nasce primeiro e se põe ao som do bolero de Ravel, precisamente no dia trinta e um de janeiro do ano de mil novecentos e cinquenta e quatro. Foi registrado por seus pais como Idalmo Kleber Gama mas logo ficou conhecido popularmente como “Dadá”, atleta de futebol que se destacou nas décadas de setenta e oitenta em nosso estado.
Ainda criança nos campos e nas quadras de futebol de salão, em especial no bairro de Cruz das Armas, Dadá chamou a atenção dos dirigentes de clubes por causa do seu domínio de bola, visão de jogo e principalmente pelo potente e certeiro chute a gol.
Ele muito jovem foi levado para as categorias de base do Santos de Tereré Futebol Clube, equipe em que se aperfeiçoou e foi revelação jogando de meia e ponta direita. Quando não foi mais possível mantê-lo nos quadros santistas, por volta de 1975, Dadá foi negociado com o Botafogo Futebol Clube, equipe onde pode mostrar toda a sua raça e habilidade com a camisa de número sete.
Com as cores do alvinegro da estrela vermelha, Dadá, deu prosseguimento ao que já havia sido plantado por seu irmão e artilheiro Chico Matemático, mostrando que o DNA da família Gama era vencedor dentro das quatro linhas do futebol.
Segundo diziam os cronistas da época, o nosso homenageado era aquele jogador habilidoso que não complicava, jogava sempre para a frente e em busca do gol. Correndo ou com a bola parada, o seu arremate a gol era com uma potência que dificultava a defesa dos nossos goleiros.
Dadá também brilhou com a camisa do Treze Futebol Clube, jogando ao lado do saudoso artilheiro Adelino, marcando gols e fornecendo excelentes e precisas assistências aos companheiros do galo da Borborema. Os seus abalizados cruzamentos na grande área alimentavam com precisão os autênticos centroavantes, aqueles que, hoje, são denominados com saudosismos de centroavante raiz.
Em Campina Grande Dadá também defendeu as cores do Campinense Clube, na cidade de Patos ele vestiu o manto alviverde do Nacional Atlético Clube. Em nossa cidade portuária ele jogou com as cores do extinto Nacional Atlético Clube da cidade de Cabedelo. Já na cidade canavieira de Santa Rita, envergou a camisa tricolor do Santa Cruz Recreativo Esporte Clube.
O seu moderno e ofensivo futebol também desfilou por gramados de outros estados, quando defendeu as cores do Alecrim Futebol Clube, da cidade de Natal; do Sampaio Corrêa Futebol Clube, da cidade de São Luís do Maranhão; da Sociedade Esportiva Matsubara, do interior do Paraná e do Marília Atlético Clube, este do interior de São Paulo.
Quando foi em vinte e seis de abril do ano de dois mil e treze, Dadá foi acometido por um AVC e prematuramente partiu deste plano físico, deixando bastante saudades e recordações para os amantes do futebol veloz, jogado com raça e dribles ariscos.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Idalmo Kleber Gama, o popular “Dadá”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
Ainda criança nos campos e nas quadras de futebol de salão, em especial no bairro de Cruz das Armas, Dadá chamou a atenção dos dirigentes de clubes por causa do seu domínio de bola, visão de jogo e principalmente pelo potente e certeiro chute a gol.
Ele muito jovem foi levado para as categorias de base do Santos de Tereré Futebol Clube, equipe em que se aperfeiçoou e foi revelação jogando de meia e ponta direita. Quando não foi mais possível mantê-lo nos quadros santistas, por volta de 1975, Dadá foi negociado com o Botafogo Futebol Clube, equipe onde pode mostrar toda a sua raça e habilidade com a camisa de número sete.
Com as cores do alvinegro da estrela vermelha, Dadá, deu prosseguimento ao que já havia sido plantado por seu irmão e artilheiro Chico Matemático, mostrando que o DNA da família Gama era vencedor dentro das quatro linhas do futebol.
Segundo diziam os cronistas da época, o nosso homenageado era aquele jogador habilidoso que não complicava, jogava sempre para a frente e em busca do gol. Correndo ou com a bola parada, o seu arremate a gol era com uma potência que dificultava a defesa dos nossos goleiros.
Dadá também brilhou com a camisa do Treze Futebol Clube, jogando ao lado do saudoso artilheiro Adelino, marcando gols e fornecendo excelentes e precisas assistências aos companheiros do galo da Borborema. Os seus abalizados cruzamentos na grande área alimentavam com precisão os autênticos centroavantes, aqueles que, hoje, são denominados com saudosismos de centroavante raiz.
Em Campina Grande Dadá também defendeu as cores do Campinense Clube, na cidade de Patos ele vestiu o manto alviverde do Nacional Atlético Clube. Em nossa cidade portuária ele jogou com as cores do extinto Nacional Atlético Clube da cidade de Cabedelo. Já na cidade canavieira de Santa Rita, envergou a camisa tricolor do Santa Cruz Recreativo Esporte Clube.
O seu moderno e ofensivo futebol também desfilou por gramados de outros estados, quando defendeu as cores do Alecrim Futebol Clube, da cidade de Natal; do Sampaio Corrêa Futebol Clube, da cidade de São Luís do Maranhão; da Sociedade Esportiva Matsubara, do interior do Paraná e do Marília Atlético Clube, este do interior de São Paulo.
Quando foi em vinte e seis de abril do ano de dois mil e treze, Dadá foi acometido por um AVC e prematuramente partiu deste plano físico, deixando bastante saudades e recordações para os amantes do futebol veloz, jogado com raça e dribles ariscos.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Idalmo Kleber Gama, o popular “Dadá”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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