Guará e Treze foram a campo, mas o jogo acabou não acontecendo por falta de um socorrista — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco |
O Campeonato Paraibano de Futebol Feminino vai chegando à reta final da sua primeira fase e, fora das quatro linhas, algumas interrogações pairam acerca do andamento da competição. Mais precisamente sobre dois clubes: Guará e Treze. Ambos foram derrotados por WO e seguiram suas vidas na disputa. Acontece que o Regulamento Específico de Competições (REC) da Federação Paraibana de Futebol (FPF) prevê que, em casos de WO, os clubes derrotados sejam excluídos do restante da competição e fiquem fora de competições da FPF pelo período de dois anos. Então, como fica a situação desses dois clubes?
Os motivos das derrotas por WO das duas equipes foram diferentes um do outro. O Guará teve a sua derrota - contra o Treze, inclusive - decretada por falta de um socorrista, na rodada #3. Já o Treze alegou que o ônibus responsável pela locomoção das suas atletas para o duelo contra o Auto Esporte, pela rodada #11, quebrou. O GloboEsporte.com expõe a seguir exatamente o que diz o regulamento da competição e tenta explicar a consequência resultante dessas possíveis - ou não - infrações.
O que diz o regulamento?
Art. 18° - O clube que faltar a partida programada na tabela perderá por W x O, ou seja, 3 x 0 para efeito de contagem de saldo de gols, e será punido com a exclusão do campeonato, como também punição administrativa de 02 (dois) anos sem participar de competições realizadas pela FPF.
O artigo 18 é curto, objetivo e exclama que o time que não comparecer ao compromisso agendado na tabela será declarado perdedor por WO e, por consequência disso, não poderá continuar na disputa da competição e também ficará fora de torneios elaborados pela FPF pelos dois anos subsequentes.
Entenda o WO do Guará
O Guará enfrentaria o Treze no CT Ivan Thomaz, no dia 6 de outubro, pela rodada #3. Apesar de as duas equipes se apresentarem para o jogo, o duelo não aconteceu por falta de um socorrista. O Guará foi declarado perdedor da partida, por WO, com o placar registrado em 3 a 0 para o Treze. O motivo alegado pela FPF para justificar o WO foi o descumprimento, por parte do Guará, do artigo 20 do regulamento do Paraibano Feminino, que diz que "fica sob a responsabilidade do clube mandante manter no estádio 01 (um) socorrista e oficializar ao policiamento o jogo em questão".
Mandante na partida, o Guará tinha que ter disponibilizado um socorrista, mas não o fez. No entanto, apesar de ter infringido, de fato, o artigo 20 do regulamento, não há, no documento, qualquer previsão de punição nesse caso, seja em forma de WO ou em pena de qualquer outra natureza.
Entenda o WO do Treze
O caso do Treze aconteceu na última quinta-feira. O Galo da Borborema enfrentaria o Auto Esporte no Estádio Mangabeirão, em João Pessoa, com mando do Macaco Autino, pela rodada #11 do Paraibano Feminino. Mas a delegação alvinegra, por problemas com o transporte que levaria as jogadores, não compareceu ao local da partida.
Com o Auto Esporte e o trio de arbitragem devidamente uniformizados e em campo, o protocolo para o início do jogo foi todo realizado. Após a espera regulamentar, o árbitro deu a partida por encerrada e, logo em seguida, o delegado da partida, Tassiano Gadelha, confirmou que seria registrada a derrota do Treze por WO.
O diretor de competições da FPF, Gustavo Trindade, informou, inclusive, que o Treze justificou os imprevistos que resultaram na ausência da equipe para o duelo marcado com o Auto Esporte.
O que aconteceu depois disso?
Mesmo com o artigo 18 do regulamento prevendo a exclusão dos clubes faltantes às suas demandas da tabela, Guará e Treze seguiram e seguem atuando e cumprindo com os seus compromissos no Campeonato Paraibano de Futebol Feminino. De acordo com a FPF, os dois times vão estar presentes em todas as partidas ainda restantes da primeira fase.
Os motivos das derrotas por WO das duas equipes foram diferentes um do outro. O Guará teve a sua derrota - contra o Treze, inclusive - decretada por falta de um socorrista, na rodada #3. Já o Treze alegou que o ônibus responsável pela locomoção das suas atletas para o duelo contra o Auto Esporte, pela rodada #11, quebrou. O GloboEsporte.com expõe a seguir exatamente o que diz o regulamento da competição e tenta explicar a consequência resultante dessas possíveis - ou não - infrações.
O que diz o regulamento?
Art. 18° - O clube que faltar a partida programada na tabela perderá por W x O, ou seja, 3 x 0 para efeito de contagem de saldo de gols, e será punido com a exclusão do campeonato, como também punição administrativa de 02 (dois) anos sem participar de competições realizadas pela FPF.
O artigo 18 é curto, objetivo e exclama que o time que não comparecer ao compromisso agendado na tabela será declarado perdedor por WO e, por consequência disso, não poderá continuar na disputa da competição e também ficará fora de torneios elaborados pela FPF pelos dois anos subsequentes.
Entenda o WO do Guará
O Guará enfrentaria o Treze no CT Ivan Thomaz, no dia 6 de outubro, pela rodada #3. Apesar de as duas equipes se apresentarem para o jogo, o duelo não aconteceu por falta de um socorrista. O Guará foi declarado perdedor da partida, por WO, com o placar registrado em 3 a 0 para o Treze. O motivo alegado pela FPF para justificar o WO foi o descumprimento, por parte do Guará, do artigo 20 do regulamento do Paraibano Feminino, que diz que "fica sob a responsabilidade do clube mandante manter no estádio 01 (um) socorrista e oficializar ao policiamento o jogo em questão".
Mandante na partida, o Guará tinha que ter disponibilizado um socorrista, mas não o fez. No entanto, apesar de ter infringido, de fato, o artigo 20 do regulamento, não há, no documento, qualquer previsão de punição nesse caso, seja em forma de WO ou em pena de qualquer outra natureza.
Entenda o WO do Treze
O caso do Treze aconteceu na última quinta-feira. O Galo da Borborema enfrentaria o Auto Esporte no Estádio Mangabeirão, em João Pessoa, com mando do Macaco Autino, pela rodada #11 do Paraibano Feminino. Mas a delegação alvinegra, por problemas com o transporte que levaria as jogadores, não compareceu ao local da partida.
Com o Auto Esporte e o trio de arbitragem devidamente uniformizados e em campo, o protocolo para o início do jogo foi todo realizado. Após a espera regulamentar, o árbitro deu a partida por encerrada e, logo em seguida, o delegado da partida, Tassiano Gadelha, confirmou que seria registrada a derrota do Treze por WO.
O diretor de competições da FPF, Gustavo Trindade, informou, inclusive, que o Treze justificou os imprevistos que resultaram na ausência da equipe para o duelo marcado com o Auto Esporte.
O que aconteceu depois disso?
Mesmo com o artigo 18 do regulamento prevendo a exclusão dos clubes faltantes às suas demandas da tabela, Guará e Treze seguiram e seguem atuando e cumprindo com os seus compromissos no Campeonato Paraibano de Futebol Feminino. De acordo com a FPF, os dois times vão estar presentes em todas as partidas ainda restantes da primeira fase.
Por Vitor Oliveira
Globoesporte.com/João Pessoa
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