Galvão Bueno vai ficar sem o seu companheiro de transmissões da F1, Reginaldo Leme(Foto: Reprodução/Instagram @regileme) |
Os novos tempos globais já deixaram pra trás atrizes como Malu Mader, repórteres como Mauro Naves e Márcio Canuto, e uma apresentadora que se confundia com a história do Esporte Espetacular de 20 anos pra cá: Glenda Kozlowski. A crise financeira ajuda a explicar tamanha debandada, embora motivos distintos tenham colocado um ponto final na saída de cada um desses profissionais.
No caso de Reginaldo Leme, que cobriu a época de ouro da Fórmula 1 na emissora, com os seis títulos de Piquet e Senna, é preciso lembrar também que a audiência caiu bastante nos últimos anos. Mesmo sem ter campeões, vitórias esporádicas de Felipe Massa e Rubens Barrichello traziam bons índices para a emissora. Sem brasileiros nas pistas, o apelo caiu bastante, embora nesta temporada, especificamente, o Ibope tenha melhorado um pouco, ajudado pelo surgimento do corredor de Mônaco, Charles Leclerc, e pelas atuações do fenômeno Lewis Hamilton, que conquistou o hexacampeonato.
Satisfeito em já ter conquistado um público cativo que gosta de automobilismo, muito por causa da parceria entre Galvão Bueno e Reginaldo Leme, a Globo deixou claro mais uma vez, agora com a saída de Regi, que não existe mais exceção na sua política de cortes e adaptação à nova realidade. A regra é clara, como diria Arnaldo Cezar Coelho, outro, aliás, que também deixou a emissora. O risco maior talvez nem seja perder audiência, mas principalmente a identidade.
No caso de Reginaldo Leme, que cobriu a época de ouro da Fórmula 1 na emissora, com os seis títulos de Piquet e Senna, é preciso lembrar também que a audiência caiu bastante nos últimos anos. Mesmo sem ter campeões, vitórias esporádicas de Felipe Massa e Rubens Barrichello traziam bons índices para a emissora. Sem brasileiros nas pistas, o apelo caiu bastante, embora nesta temporada, especificamente, o Ibope tenha melhorado um pouco, ajudado pelo surgimento do corredor de Mônaco, Charles Leclerc, e pelas atuações do fenômeno Lewis Hamilton, que conquistou o hexacampeonato.
Satisfeito em já ter conquistado um público cativo que gosta de automobilismo, muito por causa da parceria entre Galvão Bueno e Reginaldo Leme, a Globo deixou claro mais uma vez, agora com a saída de Regi, que não existe mais exceção na sua política de cortes e adaptação à nova realidade. A regra é clara, como diria Arnaldo Cezar Coelho, outro, aliás, que também deixou a emissora. O risco maior talvez nem seja perder audiência, mas principalmente a identidade.
Por Marcelo Tieppo
Terra Esportes
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