Ele nasceu na belíssima e arborizada cidade de João Pessoa, precisamente no dia quatro de julho do ano de mil novecentos e quarenta e três, sendo registrado por seus pais como Paulo Marques de Sousa, porém ficou conhecido popularmente como “Paulo Foba”, atleta de futebol que se destacou na década de sessenta em nosso estado.
Logo cedo ele mostrou possuir uma enorme habilidade com a bola de futebol, o que resultou em seu ingresso nos quadros amadores da AAP – Associação Atlética Portuguesa, equipe do bairro de Cruz das Armas que na década de 60 era celeiro e referência na formação de bons jogadores, como Chicletes, Mineiro, Chico Matemático, Leonecy e outros que desfilaram por nossos gramados.
Demonstrando muita habilidade como meia armador da Portuguesa, Paulo Foba foi convocado para integrar a seleção paraibana amadora, o que logo despertou a atenção e o interesse das equipes profissionais do nosso estado.
O nosso homenageado atuou profissionalmente a partir do ano de 1963, jogando nos times do Auto Esporte Clube, no Treze Futebol Clube e no extinto Esporte Clube União. Sendo essa última equipe a que ele mais defendeu e foi reconhecido, pois com a camisa rubro-negra ele disputou sete temporadas e meia.\\
Paulo Foba se juntou e integrou a equipe do União em sua melhor fase, que foi a década de 60, quando o extinto rubro-negro possuía jogadores do nível de Valdecir Pereira, Valter Moreira, Jú, Zezinho Baliza, Freire, Naná Montenegro, Biu Ferrete, Vicente, Piau e o grande Delgado. Eles não venceram campeonatos estaduais, porém sempre eram bem classificados e engrossavam o jogo quando enfrentavam os considerados times grandes do Estado, em João Pessoa ou na cidade de Campina Grande.
Essa geração, tão bem comandada pelo abnegado presidente Manoel Costeira, treinava no antigo campo do ABC, em Jaguaribe, onde hoje funciona uma feira livre, e encantava os desportistas jogando na Graça, no Olímpico, no Presidente Vargas, no Plínio Lemos e no José Cavalcante, antigos palcos do nosso rico futebol. Em uma partida disputada no antigo estádio Olímpico, o esquadrão do União enfrentou o temido Sport Clube do Recife e o placar terminou empatado em 2 x 2, Paulo Foba foi escolhido o melhor atleta do amistoso, despertando o interesse dos clubes pernambucanos.
Ele teve o prazer de trabalhar com vários técnicos paraibanos, porém lembra com saudade e gratidão de Antônio Américo de Lima, que o dirigiu com muita competência e profissionalismo nas equipes do Auto Esporte e no Esporte Clube União.
No ano de mil novecentos e setenta, Paulo Foba, que já era funcionário efetivo dos quadros do jornal A União, resolveu pendurar as suas disputadas e famosas chuteiras, para posteriormente aposentar-se no serviço público.
Hoje, aposentado, ele lembra com saudade daquela época em que não se ganhava dinheiro e não se tinha estrutura, os gramados eram irregulares e as desconfortáveis chuteiras de couro eram pregadas com broxas, porém o futebol era jogado para frente, bonito, com estilo e bastante intimidade com a bola.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Paulo Marques de Sousa, o popular meia “Paulo Foba”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
Logo cedo ele mostrou possuir uma enorme habilidade com a bola de futebol, o que resultou em seu ingresso nos quadros amadores da AAP – Associação Atlética Portuguesa, equipe do bairro de Cruz das Armas que na década de 60 era celeiro e referência na formação de bons jogadores, como Chicletes, Mineiro, Chico Matemático, Leonecy e outros que desfilaram por nossos gramados.
Demonstrando muita habilidade como meia armador da Portuguesa, Paulo Foba foi convocado para integrar a seleção paraibana amadora, o que logo despertou a atenção e o interesse das equipes profissionais do nosso estado.
O nosso homenageado atuou profissionalmente a partir do ano de 1963, jogando nos times do Auto Esporte Clube, no Treze Futebol Clube e no extinto Esporte Clube União. Sendo essa última equipe a que ele mais defendeu e foi reconhecido, pois com a camisa rubro-negra ele disputou sete temporadas e meia.\\
Paulo Foba se juntou e integrou a equipe do União em sua melhor fase, que foi a década de 60, quando o extinto rubro-negro possuía jogadores do nível de Valdecir Pereira, Valter Moreira, Jú, Zezinho Baliza, Freire, Naná Montenegro, Biu Ferrete, Vicente, Piau e o grande Delgado. Eles não venceram campeonatos estaduais, porém sempre eram bem classificados e engrossavam o jogo quando enfrentavam os considerados times grandes do Estado, em João Pessoa ou na cidade de Campina Grande.
Essa geração, tão bem comandada pelo abnegado presidente Manoel Costeira, treinava no antigo campo do ABC, em Jaguaribe, onde hoje funciona uma feira livre, e encantava os desportistas jogando na Graça, no Olímpico, no Presidente Vargas, no Plínio Lemos e no José Cavalcante, antigos palcos do nosso rico futebol. Em uma partida disputada no antigo estádio Olímpico, o esquadrão do União enfrentou o temido Sport Clube do Recife e o placar terminou empatado em 2 x 2, Paulo Foba foi escolhido o melhor atleta do amistoso, despertando o interesse dos clubes pernambucanos.
Ele teve o prazer de trabalhar com vários técnicos paraibanos, porém lembra com saudade e gratidão de Antônio Américo de Lima, que o dirigiu com muita competência e profissionalismo nas equipes do Auto Esporte e no Esporte Clube União.
No ano de mil novecentos e setenta, Paulo Foba, que já era funcionário efetivo dos quadros do jornal A União, resolveu pendurar as suas disputadas e famosas chuteiras, para posteriormente aposentar-se no serviço público.
Hoje, aposentado, ele lembra com saudade daquela época em que não se ganhava dinheiro e não se tinha estrutura, os gramados eram irregulares e as desconfortáveis chuteiras de couro eram pregadas com broxas, porém o futebol era jogado para frente, bonito, com estilo e bastante intimidade com a bola.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Paulo Marques de Sousa, o popular meia “Paulo Foba”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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