O descendente de italianos Otávio José Souto Pongelupe nasceu no dia seis de dezembro de 1952, em São Paulo. Com apenas quinze anos de idade, em 1967, ele ingressou nos quadros juvenis da Sociedade Esportiva Palmeiras, agremiação que desfilava com um futebol de alto nível e que ficou conhecida como a famosa “Academia de Futebol” nos saudosos anos 60 e 70.
Aos dezenove anos de idade, Otávio Souto já era jogador profissional na Associação Pontagrossense de Desportos, clube do estado do Paraná. Em 1972 a sua forma clássica e segura de jogar no meio de campo chamou a atenção dos dirigentes do Grêmio de Porto Alegre, clube que o contratou e que no qual foi vice campeão gaúcho e décimo colocado no campeonato brasileiro.
Do futebol gaúcho ele foi transferido para o Colorado Esporte Clube, esquadrão do Paraná, e posteriormente para o Figueirense Futebol Clube, de Santa Catarina, nesta última equipe ele foi destaque e despertou o interesse do Sport Club Corinthians Paulista, voltando o nosso homenageado a jogar e morar em seu estado de origem.
Ao final do ano de 1974, para a nossa alegria, o craque veio mostrar a sua clássica e objetiva forma de jogar na região nordestina, precisamente no América Futebol Clube, do Recife, que acabara de montar uma forte equipe para enfrentar os grandes de Pernambuco.
Mas foi em 1975, com os estádios recém inaugurados na Paraíba, e uma crescente rivalidade que tomou conta dos torcedores paraibanos, que o Botafogo Futebol Clube não mediu esforços e contratou Otávio Souto para junto com outros excelentes jogadores trazerem a hegemonia do futebol paraibano de volta para capital.
Em poucos dias ele foi efetivado como titular e passou a ser o ídolo maior da torcida alvinegra da estrela vermelha. Ele era perfeito no desarme, preciso nos lançamentos e na condução da bola, sempre jogando com a cabeça erguida, o que lhe dava uma visão completa do campo.
A sua chegada para somar ao plantel que já tinha Salvino, João Carlos, Nelson, Benício, Odon, Baltazar, Bié e outros foi fundamental para a conquista daquele acirrado e disputado campeonato estadual.
Na realidade, foi com a camisa do Botafogo paraibano que Otávio Souto conseguiu atingir, até aquele momento da sua carreira, a sua melhor fase técnica e tática dentro das quatro linhas, gerando elogios da imprensa e até mesmo das torcidas adversárias.
E como o atleta possuía passe livre, mesmo com toda a intervenção e esforços da torcida e dos dirigentes não foi possível segurá-lo em nosso estado ao final daquela temporada, pois o mesmo foi contratado pelo Fortaleza Esporte Clube, time no qual disputou três temporadas e também vestiu a camisa da seleção cearense.
Em 1979, o nosso craque, que também jogava de zagueiro, foi contratado pelo Esporte Clube Vitória, da Bahia, lá conquistou títulos e jogou por três temporadas, sendo o oitavo colocado no campeonato brasileiro daquele ano.
Do Esporte Clube Vitória ele foi transferido para o América Futebol Clube, da cidade de Natal. Jogou de zagueiro e ajudou na conquista do tricampeonato potiguar. Finalmente, nos anos de 1982 e 83 ele voltou a jogar na terra de Jorge Amado, desta vez pelo Esporte Clube Bahia, no qual conquistou o bicampeonato.
As últimas notícias que tivemos do nosso homenageado, após encerrar a sua brilhante carreira por vários estados deste rico país, foi que o mesmo morava em Guarulhos, São Paulo, onde possuía um veículo de táxi.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Otávio José Souto Pongelupe, o popular “Otávio Souto” escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
Aos dezenove anos de idade, Otávio Souto já era jogador profissional na Associação Pontagrossense de Desportos, clube do estado do Paraná. Em 1972 a sua forma clássica e segura de jogar no meio de campo chamou a atenção dos dirigentes do Grêmio de Porto Alegre, clube que o contratou e que no qual foi vice campeão gaúcho e décimo colocado no campeonato brasileiro.
Do futebol gaúcho ele foi transferido para o Colorado Esporte Clube, esquadrão do Paraná, e posteriormente para o Figueirense Futebol Clube, de Santa Catarina, nesta última equipe ele foi destaque e despertou o interesse do Sport Club Corinthians Paulista, voltando o nosso homenageado a jogar e morar em seu estado de origem.
Ao final do ano de 1974, para a nossa alegria, o craque veio mostrar a sua clássica e objetiva forma de jogar na região nordestina, precisamente no América Futebol Clube, do Recife, que acabara de montar uma forte equipe para enfrentar os grandes de Pernambuco.
Mas foi em 1975, com os estádios recém inaugurados na Paraíba, e uma crescente rivalidade que tomou conta dos torcedores paraibanos, que o Botafogo Futebol Clube não mediu esforços e contratou Otávio Souto para junto com outros excelentes jogadores trazerem a hegemonia do futebol paraibano de volta para capital.
Em poucos dias ele foi efetivado como titular e passou a ser o ídolo maior da torcida alvinegra da estrela vermelha. Ele era perfeito no desarme, preciso nos lançamentos e na condução da bola, sempre jogando com a cabeça erguida, o que lhe dava uma visão completa do campo.
A sua chegada para somar ao plantel que já tinha Salvino, João Carlos, Nelson, Benício, Odon, Baltazar, Bié e outros foi fundamental para a conquista daquele acirrado e disputado campeonato estadual.
Na realidade, foi com a camisa do Botafogo paraibano que Otávio Souto conseguiu atingir, até aquele momento da sua carreira, a sua melhor fase técnica e tática dentro das quatro linhas, gerando elogios da imprensa e até mesmo das torcidas adversárias.
E como o atleta possuía passe livre, mesmo com toda a intervenção e esforços da torcida e dos dirigentes não foi possível segurá-lo em nosso estado ao final daquela temporada, pois o mesmo foi contratado pelo Fortaleza Esporte Clube, time no qual disputou três temporadas e também vestiu a camisa da seleção cearense.
Em 1979, o nosso craque, que também jogava de zagueiro, foi contratado pelo Esporte Clube Vitória, da Bahia, lá conquistou títulos e jogou por três temporadas, sendo o oitavo colocado no campeonato brasileiro daquele ano.
Do Esporte Clube Vitória ele foi transferido para o América Futebol Clube, da cidade de Natal. Jogou de zagueiro e ajudou na conquista do tricampeonato potiguar. Finalmente, nos anos de 1982 e 83 ele voltou a jogar na terra de Jorge Amado, desta vez pelo Esporte Clube Bahia, no qual conquistou o bicampeonato.
As últimas notícias que tivemos do nosso homenageado, após encerrar a sua brilhante carreira por vários estados deste rico país, foi que o mesmo morava em Guarulhos, São Paulo, onde possuía um veículo de táxi.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza de que Otávio José Souto Pongelupe, o popular “Otávio Souto” escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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