Foto: Reprodução/TV Cabo Branco (Pra não dizer que não falei da segunda divisão) |
São cinquenta e duas equipes de futebol representando os seus respectivos bairros de nossa cidade. O extraordinário número de mil trezentos e quarenta atletas colocando-se para jogar, interagir e acima de tudo buscando espaços no valioso mundo do futebol. Dizem os especialistas que mais de uma dúzia de jovens já se destacaram na competição denominada de campeonato de seleções de bairros de João Pessoa.
Mais de vinte campos de futebol foram recuperados na cidade das acácias para serem utilizados nos jogos dessa importante competição denominada de campeonato de seleções e popularmente conhecida como “Copa de Seleções”.
Quanto ao jogo de abertura e solenidade do citado campeonato, cerca de quatro mil pessoas compareceram ao aconchegante Estádio Leonardo Vinagre da Silveira para abrilhantar e incentivar os atletas, comissões técnicas, árbitros e abnegados dirigentes amadores de nossa cidade. Uma verdadeira e digna festa do futebol amador da capital.
Cada equipe participante devidamente inscrita gratuitamente no certame foi beneficiada\presenteada através dos organizadores com um jogo completo de padrão e bolas oficiais, vedado nas camisas inserções de caráter pessoal ou político.
Nenhuma equipe precisou custear o trio de arbitragem, escalados para as partidas e realizadas em diversas praças de esportes do nosso município. Também estão sendo disponibilizados corpo médico e respectiva ambulância para as partidas sem nenhum custo extra para os participantes dessa gigante, próspera e inteligente competição. O aspecto da segurança pública vem sendo coordenado e executado pela Guarda Municipal.
O conceituado globo.com vem dando uma excelente cobertura ao evento, acreditando e estimulando esses jovens e velhos atletas, pois tem garoto com apenas 16 anos e tem jogador experiente com 52, mostrando as suas habilidades em nossos surrados gramados.
A TV Cidade por meio do seu competente departamento de esportes já transmitiu ao vivo três partidas emocionantes dessa competição que com certeza vai abrir espaços profissionais para jovens promessas do esporte favorito do país.
As equipes vêm retribuindo esse aparato e a logística investida com excelentes índices técnicos, alcançando uma média de 3.9 de gols por partida, e apenas um registro de jogo com o placar de zero a zero. A competição está prevista para encerrar no dia 24 de novembro do fluente ano.
E como tudo isso vem sendo disponibilizado? Quem vem custeando todo esse aparato essa organização, essa logística?
Eu responderia com as informações repassadas por um técnico da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação do município. Primeiro, com inteligência, conhecimento e boa vontade dos organizadores. Segundo, as parcerias firmadas com empresas que utilizam os espaços dos campos de futebol e das camisas dos atletas, por último ao corpo técnico e infra-estrutura da prefeitura municipal de nossa cidade.
E por que a nossa Federação Paraibana de Futebol criada exclusivamente para gerir, administrar e promover o futebol não consegue realizar uma competição de segunda divisão pelo menos razoável? Falta competência? Falta boa vontade ou falta conhecimento da nossa realidade?
Não sei responder e também não entendo de moda, mas quando eu vejo os representantes da FPF dentro de campo, em um sol escaldante, vestindo surrados e folgados paletós cheirando a naftalina, com sapato tênis e calças jeans eu me lembro de antigos agentes funerários de interior tentando vender caixões promocionais a prestação e tenho a certeza de que aquela entidade há décadas DEIXOU DE SER GENITORA E PASSOU A SER UMA PÉSSIMA MADASTRA!
*Dados estatísticos gentilmente cedidos por Epitácio Borges Dantas, membro da organização do evento.
E como tudo isso vem sendo disponibilizado? Quem vem custeando todo esse aparato essa organização, essa logística?
Eu responderia com as informações repassadas por um técnico da Secretaria de Juventude, Esporte e Recreação do município. Primeiro, com inteligência, conhecimento e boa vontade dos organizadores. Segundo, as parcerias firmadas com empresas que utilizam os espaços dos campos de futebol e das camisas dos atletas, por último ao corpo técnico e infra-estrutura da prefeitura municipal de nossa cidade.
E por que a nossa Federação Paraibana de Futebol criada exclusivamente para gerir, administrar e promover o futebol não consegue realizar uma competição de segunda divisão pelo menos razoável? Falta competência? Falta boa vontade ou falta conhecimento da nossa realidade?
Não sei responder e também não entendo de moda, mas quando eu vejo os representantes da FPF dentro de campo, em um sol escaldante, vestindo surrados e folgados paletós cheirando a naftalina, com sapato tênis e calças jeans eu me lembro de antigos agentes funerários de interior tentando vender caixões promocionais a prestação e tenho a certeza de que aquela entidade há décadas DEIXOU DE SER GENITORA E PASSOU A SER UMA PÉSSIMA MADASTRA!
*Dados estatísticos gentilmente cedidos por Epitácio Borges Dantas, membro da organização do evento.
Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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