Imagine mudar o ângulo de visão da jogada, interagir em tempo real e ver a repetição do gol do seu clube dentro do próprio estádio, acompanhando a partida, vibrando e torcendo. Essa reunião de sensações é uma realidade cada vez mais presente na vida dos torcedores do mundo e está crescendo rapidamente no Brasil.
A combinação acima só é possível por conta do avanço galopante da internet, mídia mais consumida no mundo desde 2005 e no Brasil desde 2012, ultrapassando a televisão, o rádio e o jornal impresso.
Os maiores campeonatos do mundo já são transmitidos em diversas plataformas, inclusive as Séries A e B do nosso Brasileirão. O ingresso do mundo virtual é algo presente, pulsante e irreversível, e, na seara futebolística, cada vez mais competições são adicionadas ao rol de possibilidades de visualização ao vivo ou gravada.
Verificar o placar de múltiplos jogos concomitantemente é tão normal que nem prestamos atenção na evolução disso em pouquíssimo tempo. Mas, em breve, não só o placar ou a leitura dos lances em tempo real será possível para inúmeras partidas em vários campeonatos, o jogo em si estará à disposição, em qualquer lugar do mundo e, primordialmente, no estádio.
A ampliação da capacidade de transmissão, em conjunto com o aumento do investimento por parte de patrocinadores, trará uma experiência ainda melhor aos torcedores, os quais poderão acompanhar de perto os seus clubes, dentro do estádio, gritando, vibrando e torcendo, assim como obter a qualidade de imagem em seus aparelhos portáteis, vendo os lances, repetições e outros ângulos.
Uma partida de futebol se tornará uma experiência fantástica, digna de videogame, uma nova realidade virtual/real combinada, associada à participação através das redes sociais tão dominantes do nosso cotidiano.
Falando em redes sociais, levantamento realizado pela empresa Result Sports, especializada no mundo digital, revelou dados impressionantes da capacidade das mídias digitais em levar a marca de clubes, competições e patrocinadores ao redor do globo, com custos baixos.
O Barcelona é o líder entre as equipes com impressionantes 182.359.351 de seguidores quando combinadas seis redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Periscope, Google+ e Youtube).
A Chapecoense é um exemplo desse novo fenômeno. Em decorrência do triste acontecimento recente em sua história, apresentou o maior crescimento em redes sociais dentre os clubes brasileiros, com o acréscimo de quase 4,5 milhões de seguidores em apenas 40 dias.
Questão de sobrevivência para as empresas, ingressar e garantir seu espaço nas mídias digitais é imprescindível para as federações, os clubes e as competições, tornando o futebol contemporâneo do futuro já presente em nossas vidas.
Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com
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