Em algumas partidas, borderôs indicam números de torcedores maiores do que os vistos nas arquibancadas — Foto: Max Oliveira / Globoesporte.com |
Os clubes paraibano fraudaram o Gol de Placa nos últimos anos. Essa, pelo menos, é a conclusão do Governo do Estado da Paraíba, através de análises feitas pela Secretaria Estadual da Receita (SER). De acordo com o órgão, os clubes utilizaram Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) irregulares no registro da troca de notas fiscais por ingressos para jogos do futebol profissional. Segundo a Receita, via assessoria, até documentos de pessoas que já morreram foram usados para a troca de ingressos.
Após uma reportagem da Folha de São Paulo, em janeiro deste ano, que denunciou diversas irregularidades no programa, o Governo do Estado suspendeu os repasses relacionados aos valores deste ano. Até o momento, nenhum clube recebeu dinheiro do Gol de Placa referente a 2019.
Segundo a assessoria da SER, os clubes paraibanos admitiram que fraudaram o programa nos últimos anos a fim de receber de maneira mais rápida os recursos do Gol de Placa. Para alguns times, os recursos são a principal fonte de renda para os clubes manterem suas atividades profissionais.
Por conta dessas fraudes constatadas pelo Governo, está sendo costurado uma espécie de acordo de leniência entre os clubes, o Estado e o Ministério Público para que as agremiações devolvam partes dos recursos - conseguidos através de fraudes - ao erário.
Representante dos clubes nesse impasse, o presidente do Botafogo-PB, Sérgio Meira, revelou que ainda não recebeu confirmação de quanto cada clube terá que eventualmente devolver. Mas, segundo o dirigente, os clubes estão dispostos a resolver a questão o mais rápido possível.
- Estamos esperando respostas. Os clubes já se reuniram na FPF, que vem nos auxiliando neste caso. Queremos saber quais são os problemas para que a gente possa tentar resolver e ver o que os clubes terão que devolver dos anos anteriores. Até agora o Gol de Placa segue suspenso e nenhum clube recebeu nada deste ano - comentou o mandatário botafoguense
Em entrevista recente do presidente eleito do Campinense, Erivaldo Ferreira, o dirigente revelou que o clube utilizou CPFs de pessoas que já haviam morrido há mais de 20 anos. O Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, vem investigando essas supostas fraudes no Gol de Placa.
O Gol de Placa é um programa do Governo do Estado em que os torcedores trocam notas fiscais por ingressos do seus clubes. Os times que são responsáveis por efetuar as trocas e enviar as notas para o Estado. Para cada nota, o Governo paga atualmente R$ 20 para o clube. Dessa forma, o Estado ajuda a financiar os clubes profissionais do futebol paraibano.
Após uma reportagem da Folha de São Paulo, em janeiro deste ano, que denunciou diversas irregularidades no programa, o Governo do Estado suspendeu os repasses relacionados aos valores deste ano. Até o momento, nenhum clube recebeu dinheiro do Gol de Placa referente a 2019.
Segundo a assessoria da SER, os clubes paraibanos admitiram que fraudaram o programa nos últimos anos a fim de receber de maneira mais rápida os recursos do Gol de Placa. Para alguns times, os recursos são a principal fonte de renda para os clubes manterem suas atividades profissionais.
Por conta dessas fraudes constatadas pelo Governo, está sendo costurado uma espécie de acordo de leniência entre os clubes, o Estado e o Ministério Público para que as agremiações devolvam partes dos recursos - conseguidos através de fraudes - ao erário.
Representante dos clubes nesse impasse, o presidente do Botafogo-PB, Sérgio Meira, revelou que ainda não recebeu confirmação de quanto cada clube terá que eventualmente devolver. Mas, segundo o dirigente, os clubes estão dispostos a resolver a questão o mais rápido possível.
- Estamos esperando respostas. Os clubes já se reuniram na FPF, que vem nos auxiliando neste caso. Queremos saber quais são os problemas para que a gente possa tentar resolver e ver o que os clubes terão que devolver dos anos anteriores. Até agora o Gol de Placa segue suspenso e nenhum clube recebeu nada deste ano - comentou o mandatário botafoguense
Em entrevista recente do presidente eleito do Campinense, Erivaldo Ferreira, o dirigente revelou que o clube utilizou CPFs de pessoas que já haviam morrido há mais de 20 anos. O Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, vem investigando essas supostas fraudes no Gol de Placa.
O Gol de Placa é um programa do Governo do Estado em que os torcedores trocam notas fiscais por ingressos do seus clubes. Os times que são responsáveis por efetuar as trocas e enviar as notas para o Estado. Para cada nota, o Governo paga atualmente R$ 20 para o clube. Dessa forma, o Estado ajuda a financiar os clubes profissionais do futebol paraibano.
Por Pedro Alves
Globoesporte.com/João Pessoa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador