O ano de 2018 foi de muitas vitórias e conquistas para a atleta alagoana de Jiu-Jitsu, Carolina de Sá, quando ainda era faixa-branca. O ano de 2019 chegou com a faixa-azul, novas conquistas, mas também dificuldades, que levaram a atleta a vender água mineral durante o carnaval para arrecadar recursos e bancar inscrições de competições nacionais e internacionais.
No ano passado, Carolina superou a casa dos 30 títulos conquistados, fossem eles no Brasil ou no exterior, garantindo assim a liderança nos rankings da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu) e IBJJF (International Brazillian Jiu-Jitsu Federation), na faixa-branca.
Além disso, a atleta garantiu em dezembro de 2018, o prêmio de melhor atleta de jiu-jitsu no evento “Melhores do Ano No Esporte Alagoano”, organizado pela Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude.
São quase 3 anos treinos e competições, títulos e experiência que levou a passar de faixa, chegando a azul. O ano já começou com as competições nacionais, com direito a medalha de prata no Sul Brasileiro em Florianópolis, Santa Catarina e medalhas de ouro, prata e bronze com e sem kimono, no Curitiba Summer, no Paraná.
Mas, além das dificuldades da evolução de faixa e os obstáculos permanentes na vida de um atleta, Carol agora terá e superar mais um desafio, a falta de patrocínio.
No ano passado, Carolina superou a casa dos 30 títulos conquistados, fossem eles no Brasil ou no exterior, garantindo assim a liderança nos rankings da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu) e IBJJF (International Brazillian Jiu-Jitsu Federation), na faixa-branca.
Além disso, a atleta garantiu em dezembro de 2018, o prêmio de melhor atleta de jiu-jitsu no evento “Melhores do Ano No Esporte Alagoano”, organizado pela Secretaria de Estado do Esporte, Lazer e Juventude.
São quase 3 anos treinos e competições, títulos e experiência que levou a passar de faixa, chegando a azul. O ano já começou com as competições nacionais, com direito a medalha de prata no Sul Brasileiro em Florianópolis, Santa Catarina e medalhas de ouro, prata e bronze com e sem kimono, no Curitiba Summer, no Paraná.
Mas, além das dificuldades da evolução de faixa e os obstáculos permanentes na vida de um atleta, Carol agora terá e superar mais um desafio, a falta de patrocínio.
Carolina de Sá e a sua primeira conquista em 2019 (Foto: Arquivo Pessoal) |
Como forma de bancar os custos das inscrições nacionais e internacionais, a atleta esqueceu a curtição de carnaval e aproveitou o período para buscar a realização dos seus sonhos e a primeira forma encontrada para arrecadar os valores necessários, foi vender água mineral.
Ela buscou contato com fornecedores de água mineral, conseguiu descontos e seguiu com a sua mãe para o Pontal da Barra, local de grande movimentação de carros e congestionamentos, para venda do produto.
“Encerrei 2018 como a primeira colocada nos rankings que disputei a nível nacional e mundial também, além de ser intitulada melhor atleta do Estado. Consegui tal feito após ser campeã em várias competições ao longo do ano e com isso somando pontos, conseguia bancar os custos com o salário que recebia do escritório onde trabalhava, o patrocínio que tinha e volta e meia ajuda de alguns amigos e família. Esse ano no entanto a crise chegou, meu contrato acabou, a empresa teve que fazer alguns cortes e eu me vi sem recursos para bancar as despesas que viria a ter. Já havia garantido algumas competições desde dezembro, que foram as que eu fui agora no início do ano, e uma que está por vir ainda. Mas chegou o momento de fazer algo pois as viagens levaram todas as economias. Ontem voltando do treino, ficamos presos no trânsito por um bom tempo, o sol escaldante. Foi quando pensei que poderia aproveitar o fluxo grande e vender água no sinal”, disse a atleta que custeou as águas do próprio bolso.
“Olhei a conta e tudo que eu tinha eram R$ 144, pensei que era aquilo mesmo, pedi o carro emprestado e corri na distribuidora, convenci o comerciante a me fazer um desconto nas águas, gelo também, saí ligando para os amigos da família e consegui duas caixas térmicas empreitadas também. Pronto!”, contou.
Garantidos os produtos a atleta seguiu para mais um desafio, bem diferente do que está acostumada. “Acordei cedo, fiz o cartaz, e quando ia sair, para minha surpresa e muita alegria, minha mãe resolveu ir junto. Nossas vendas foram um sucesso. Conseguimos vender tudo. Com o apurado, voltei no mercado e comprei mais pacotes de água e gelo e agora já está tudo prontinho para mais um dia. Estaremos no mesmo local às 8h e pra quem vai pegar um trânsito intenso no litoral sul, fica tranquilo que vai ter água geladinha”, brincou.
Apesar das dificuldades, Carolina encarou o desafio da falta de apoio com bom humor e a mesma disposição que entra no tatame em busca das medalhas.
“Eu não tenho noção de quanto vou arrecadar, espero que ao menos o suficiente pra as próximas viagens. Para incentivar as vendas decidi deixar o preço aberto, quem escolhe é o cliente. E aí, quanto será que vale meu sonho?!”, concluiu.
A atleta esteve no domingo de carnaval e repetirá a dose nesta segunda-feira e dependendo do movimento, pode esticar até o último dia de festa, em busca de realizar o sonho de seguir competindo em alto nível.
Ela buscou contato com fornecedores de água mineral, conseguiu descontos e seguiu com a sua mãe para o Pontal da Barra, local de grande movimentação de carros e congestionamentos, para venda do produto.
“Encerrei 2018 como a primeira colocada nos rankings que disputei a nível nacional e mundial também, além de ser intitulada melhor atleta do Estado. Consegui tal feito após ser campeã em várias competições ao longo do ano e com isso somando pontos, conseguia bancar os custos com o salário que recebia do escritório onde trabalhava, o patrocínio que tinha e volta e meia ajuda de alguns amigos e família. Esse ano no entanto a crise chegou, meu contrato acabou, a empresa teve que fazer alguns cortes e eu me vi sem recursos para bancar as despesas que viria a ter. Já havia garantido algumas competições desde dezembro, que foram as que eu fui agora no início do ano, e uma que está por vir ainda. Mas chegou o momento de fazer algo pois as viagens levaram todas as economias. Ontem voltando do treino, ficamos presos no trânsito por um bom tempo, o sol escaldante. Foi quando pensei que poderia aproveitar o fluxo grande e vender água no sinal”, disse a atleta que custeou as águas do próprio bolso.
“Olhei a conta e tudo que eu tinha eram R$ 144, pensei que era aquilo mesmo, pedi o carro emprestado e corri na distribuidora, convenci o comerciante a me fazer um desconto nas águas, gelo também, saí ligando para os amigos da família e consegui duas caixas térmicas empreitadas também. Pronto!”, contou.
Garantidos os produtos a atleta seguiu para mais um desafio, bem diferente do que está acostumada. “Acordei cedo, fiz o cartaz, e quando ia sair, para minha surpresa e muita alegria, minha mãe resolveu ir junto. Nossas vendas foram um sucesso. Conseguimos vender tudo. Com o apurado, voltei no mercado e comprei mais pacotes de água e gelo e agora já está tudo prontinho para mais um dia. Estaremos no mesmo local às 8h e pra quem vai pegar um trânsito intenso no litoral sul, fica tranquilo que vai ter água geladinha”, brincou.
Apesar das dificuldades, Carolina encarou o desafio da falta de apoio com bom humor e a mesma disposição que entra no tatame em busca das medalhas.
“Eu não tenho noção de quanto vou arrecadar, espero que ao menos o suficiente pra as próximas viagens. Para incentivar as vendas decidi deixar o preço aberto, quem escolhe é o cliente. E aí, quanto será que vale meu sonho?!”, concluiu.
A atleta esteve no domingo de carnaval e repetirá a dose nesta segunda-feira e dependendo do movimento, pode esticar até o último dia de festa, em busca de realizar o sonho de seguir competindo em alto nível.
Por Paulo Sanchey Júnior
Minuto Esportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador