Foto: Raniery Soares / CBN |
"Nunca é tarde para realizar um sonho, e estou tendo esta oportunidade agora". Essa foi a frase que o zagueiro Ranieri utilizou para descrever o momento que vive atualmente em sua carreira. Após 15 anos, ele volta a defender o Nacional de Patos, time que o revelou para o futebol paraibano. A sua estreia não foi vitoriosa, já que o Canário do Sertão perdeu para o CSP por 3 a 1, no Estádio Almeidão, no último sábado, pela sexta rodada do Campeonato Paraibano. Entretanto, o defensor garantiu que a felicidade pelo retorno superou qualquer resultado adverso.
Com passagens por Botafogo-PB, Campinense, Queimadense, Internacional-PB (campeão da 2ª divisão em 2008), Sousa (campeão da elite em 2009), Serra Talhada e Fluminense de Feira de Santana, foi no Salgueiro que ele fez história e chegou a ser considerado um ídolo pela torcida. Antes do retorno ao Naça, ele estava no Floresta, do Ceará.
Ranieri nasceu em Malta, distante 332km de João Pessoa, mas que fica vizinho a Patos. Com brilho nos olhos, ele contou como teve o seu primeiro contato com o Nacional de Patos, ainda em 2001, quando participou de uma seletiva que reuniu jogadores de várias cidades do Sertão, além dos estados vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte.
- Eu acredito que qualquer garoto tem o sonho de ser jogador de futebol e comigo não foi diferente. Eu tinha aproximadamente 18 anos, e um grupo da minha cidade foi participar de um peneirão em Patos para atuar no Nacional. Naquela época, tinha duas etapas, mas logo na primeira eu fui selecionado. Lembro que o técnico falou que eu precisava pegar a minha documentação em casa para ser contratado - relembrou.
A passagem foi rápida, já que, no ano seguinte, em 2002, ele saiu para jogar no futebol potiguar, pelo São Gonçalo. Mas não demorou muito e, em 2003, veio a sua atuação oficial pelo Naça e que está contabilizada na história do clube. Foram duas temporadas, e depois Ranieri partiu para novos voos, então com um pouco mais de experiência, começando pelo Ferroviário, do Ceará, em 2004.
Depois, o zagueiro fez uma "turnê" pelo futebol paraibano, com destaque para Botafogo-PB, Campinense e Treze, além de Internacional-PB e Sousa, sendo campeão da 2ª e da 1ª divisões, em 2008 e 2009, respectivamente.
No futebol pernambucano foi onde Ranieri fez história, sendo considerado um dos jogadores com maior regularidade enquanto vestiu a camisa do Salgueiro por cinco temporadas. Ele foi vice-campeão estadual duas vezes, além de ter conquistado o acesso à Série C em 2013.
O amor pelo Nacional de Patos é algo que contagia a família, afinal todos torcem pelo Canário do Sertão. Ele revelou que não esperava que a realização do sonho de voltar ao Canário do Sertão fosse realizado agora, mas disse que sentiu que o momento seria através desta oportunidade.
- Sempre tive esse desejo. Não vou dizer que eu esperava que fosse agora, pois foi de repente. Fiquei muito feliz com o acerto para voltar, pois toda a minha família torce para o Nacional e foi o clube onde comecei a minha carreira. Eu estava jogando o Campeonato Cearense e Zé Ivan me ligou. Entramos em um acordo e foi muito rápido, mas este sonho de voltar eu sempre tive - afirmou Ranieri, acrescentando:
- Eu comentei em casa com a minha família que é uma emoção diferente, né? Depois de tantos anos voltar para casa e ficar perto dos parentes e dos amigos é muito especial. Sei que eles estão tristes por causa dessa derrota (para o CSP), mas no que depender de mim eles ainda terão muitas alegrias, assim como eu proporcionei mesmo vestindo a camisa de outros clubes - finalizou.
Agora com Ranieri no comando da zaga, o Nacional de Patos tem pela frente quatro jogos para buscar a classificação para a semifinal do Campeonato Paraibano. O próximo desafio do Canário do Sertão está marcado para o próximo domingo, às 17h, quando o time recebe o Campinense no Estádio José Cavalcanti, em Patos. Na sequência, o Alviverde ainda Perilima (fora de casa), Atlético de Cajazeiras (em casa) e Esporte de Patos (no JC, mas com mando de campo do arquirrival).
O time de Ranieri está na terceira colocação do Grupo A, com nove pontos conquistados e, para avançar para as semifinais, precisa terminar a fase de grupos no G-2, que atualmente é ocupado por Botafogo-PB (15 pontos e um jogo a menos) e Sousa (12). A Chave A ainda tem o treze na quarta colocação, com seis pontos, e o Serrano-PB na lanterna, com cinco.
*repórter da CBN João Pessoa, especial para o GloboEsporte.com
Por Raniery Soares
Com passagens por Botafogo-PB, Campinense, Queimadense, Internacional-PB (campeão da 2ª divisão em 2008), Sousa (campeão da elite em 2009), Serra Talhada e Fluminense de Feira de Santana, foi no Salgueiro que ele fez história e chegou a ser considerado um ídolo pela torcida. Antes do retorno ao Naça, ele estava no Floresta, do Ceará.
Ranieri nasceu em Malta, distante 332km de João Pessoa, mas que fica vizinho a Patos. Com brilho nos olhos, ele contou como teve o seu primeiro contato com o Nacional de Patos, ainda em 2001, quando participou de uma seletiva que reuniu jogadores de várias cidades do Sertão, além dos estados vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte.
- Eu acredito que qualquer garoto tem o sonho de ser jogador de futebol e comigo não foi diferente. Eu tinha aproximadamente 18 anos, e um grupo da minha cidade foi participar de um peneirão em Patos para atuar no Nacional. Naquela época, tinha duas etapas, mas logo na primeira eu fui selecionado. Lembro que o técnico falou que eu precisava pegar a minha documentação em casa para ser contratado - relembrou.
A passagem foi rápida, já que, no ano seguinte, em 2002, ele saiu para jogar no futebol potiguar, pelo São Gonçalo. Mas não demorou muito e, em 2003, veio a sua atuação oficial pelo Naça e que está contabilizada na história do clube. Foram duas temporadas, e depois Ranieri partiu para novos voos, então com um pouco mais de experiência, começando pelo Ferroviário, do Ceará, em 2004.
Depois, o zagueiro fez uma "turnê" pelo futebol paraibano, com destaque para Botafogo-PB, Campinense e Treze, além de Internacional-PB e Sousa, sendo campeão da 2ª e da 1ª divisões, em 2008 e 2009, respectivamente.
No futebol pernambucano foi onde Ranieri fez história, sendo considerado um dos jogadores com maior regularidade enquanto vestiu a camisa do Salgueiro por cinco temporadas. Ele foi vice-campeão estadual duas vezes, além de ter conquistado o acesso à Série C em 2013.
O amor pelo Nacional de Patos é algo que contagia a família, afinal todos torcem pelo Canário do Sertão. Ele revelou que não esperava que a realização do sonho de voltar ao Canário do Sertão fosse realizado agora, mas disse que sentiu que o momento seria através desta oportunidade.
- Sempre tive esse desejo. Não vou dizer que eu esperava que fosse agora, pois foi de repente. Fiquei muito feliz com o acerto para voltar, pois toda a minha família torce para o Nacional e foi o clube onde comecei a minha carreira. Eu estava jogando o Campeonato Cearense e Zé Ivan me ligou. Entramos em um acordo e foi muito rápido, mas este sonho de voltar eu sempre tive - afirmou Ranieri, acrescentando:
- Eu comentei em casa com a minha família que é uma emoção diferente, né? Depois de tantos anos voltar para casa e ficar perto dos parentes e dos amigos é muito especial. Sei que eles estão tristes por causa dessa derrota (para o CSP), mas no que depender de mim eles ainda terão muitas alegrias, assim como eu proporcionei mesmo vestindo a camisa de outros clubes - finalizou.
Agora com Ranieri no comando da zaga, o Nacional de Patos tem pela frente quatro jogos para buscar a classificação para a semifinal do Campeonato Paraibano. O próximo desafio do Canário do Sertão está marcado para o próximo domingo, às 17h, quando o time recebe o Campinense no Estádio José Cavalcanti, em Patos. Na sequência, o Alviverde ainda Perilima (fora de casa), Atlético de Cajazeiras (em casa) e Esporte de Patos (no JC, mas com mando de campo do arquirrival).
O time de Ranieri está na terceira colocação do Grupo A, com nove pontos conquistados e, para avançar para as semifinais, precisa terminar a fase de grupos no G-2, que atualmente é ocupado por Botafogo-PB (15 pontos e um jogo a menos) e Sousa (12). A Chave A ainda tem o treze na quarta colocação, com seis pontos, e o Serrano-PB na lanterna, com cinco.
*repórter da CBN João Pessoa, especial para o GloboEsporte.com
Por Raniery Soares
Globoesporte.com/João Pessoa
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