Qualquer clube que se preze necessita planejar sua temporada com a máxima brevidade possível, com o fito de oportunizar aos seus departamentos, em especial o comercial e o de futebol, tempo hábil para desenvolver o trabalho imperativo de angariar recursos e formar os elencos desde a categoria de base até o profissional.
Uma das nossas batalhas é a previsão de um calendário quadrienal ou, pelo menos, bienal, agraciando a transparência e programação ínsita ao bom planejamento estratégico.
Esta semana a Federação Paraibana de Futebol publicou uma previsão do calendário da temporada vigente, trazendo como datas, em ordem cronológica: Primeira Divisão (12/01 a 21/04); Sub 19 (27/04 a 13/07); Sub 17 (22/06 a 07/09); Segunda Divisão (04/08 a 15/09); Sub 15 (14/09 a 30/11); Feminino (22/09 a 24/11); e, por fim, o Sub 20 (26/10 a 14/12).
Merece registro também o calendário da Confederação Brasileira de Futebol em competições a serem disputadas pelos paraibanos, respectivamente: Copa do Nordeste (16/01 a 29/05); Copa do Brasil (06/02 a 11/09); Série C (28/04 a 06/10); e Série D (05/05 a 18/08).
Pois bem, a nossa maior crítica diz respeito à estipulação formulada para a Segunda Divisão do Paraibano, afinal a maioria das equipes utilizam atletas egressos do Sub 19 e da Série D, bem como alguns poucos não aproveitados da Série C.
Neste diapasão, a Segundona iniciando em 04 de agosto acaba dando pouco espaço para verificação e engajamento dos atletas do sub 19 na preparação do profissional. Além disso, majora valores de contratação de jogadores participantes da Série D e C, elevando os custos para formação do elenco e criando dificuldades físicas e de logística para a pré-temporada.
Outro fator preponderante deve ser levado em consideração: espaço de mídia. Assaz claro que a disputa da competição em conjunto com a fase final da Série D e C trará um menor ambiente midiático ao certame estadual e, via de consequência, a majoração da dificuldade para angariar recursos e transmissão televisiva.
Ora, de certo, estando apartada de competições mais importantes, as quais estariam finalizadas, todas as atenções dos desportistas paraibanos estariam voltadas, com exclusividade, para a Segunda Divisão, aumentando a projeção das marcas e facilitando o já difícil trabalho dos departamentos comerciais dos clubes (dificilmente existentes), da FPF (sequer existe) e das redes de televisão, rádio e blogs (já combalidas pelas dificuldades financeiras das empresas).
A recomendação é clara: a postergação do início da competição para meados de setembro, tornando o Campeonato Paraibano da Segunda Divisão 2019 minimamente atrativo, buscando recursos para viabilizar a dispensa de taxas e arbitragem e possibilitando a disputa pelo maior número de equipes possíveis, majorando a qualidade técnica e minorando o impacto negativo da falta de calendário para equipes, comissão técnica, profissionais de imprensa, atletas e, primordialmente, dos torcedores ansiosos por acompanhar seus times.
Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com
Uma das nossas batalhas é a previsão de um calendário quadrienal ou, pelo menos, bienal, agraciando a transparência e programação ínsita ao bom planejamento estratégico.
Esta semana a Federação Paraibana de Futebol publicou uma previsão do calendário da temporada vigente, trazendo como datas, em ordem cronológica: Primeira Divisão (12/01 a 21/04); Sub 19 (27/04 a 13/07); Sub 17 (22/06 a 07/09); Segunda Divisão (04/08 a 15/09); Sub 15 (14/09 a 30/11); Feminino (22/09 a 24/11); e, por fim, o Sub 20 (26/10 a 14/12).
Merece registro também o calendário da Confederação Brasileira de Futebol em competições a serem disputadas pelos paraibanos, respectivamente: Copa do Nordeste (16/01 a 29/05); Copa do Brasil (06/02 a 11/09); Série C (28/04 a 06/10); e Série D (05/05 a 18/08).
Pois bem, a nossa maior crítica diz respeito à estipulação formulada para a Segunda Divisão do Paraibano, afinal a maioria das equipes utilizam atletas egressos do Sub 19 e da Série D, bem como alguns poucos não aproveitados da Série C.
Neste diapasão, a Segundona iniciando em 04 de agosto acaba dando pouco espaço para verificação e engajamento dos atletas do sub 19 na preparação do profissional. Além disso, majora valores de contratação de jogadores participantes da Série D e C, elevando os custos para formação do elenco e criando dificuldades físicas e de logística para a pré-temporada.
Outro fator preponderante deve ser levado em consideração: espaço de mídia. Assaz claro que a disputa da competição em conjunto com a fase final da Série D e C trará um menor ambiente midiático ao certame estadual e, via de consequência, a majoração da dificuldade para angariar recursos e transmissão televisiva.
Ora, de certo, estando apartada de competições mais importantes, as quais estariam finalizadas, todas as atenções dos desportistas paraibanos estariam voltadas, com exclusividade, para a Segunda Divisão, aumentando a projeção das marcas e facilitando o já difícil trabalho dos departamentos comerciais dos clubes (dificilmente existentes), da FPF (sequer existe) e das redes de televisão, rádio e blogs (já combalidas pelas dificuldades financeiras das empresas).
A recomendação é clara: a postergação do início da competição para meados de setembro, tornando o Campeonato Paraibano da Segunda Divisão 2019 minimamente atrativo, buscando recursos para viabilizar a dispensa de taxas e arbitragem e possibilitando a disputa pelo maior número de equipes possíveis, majorando a qualidade técnica e minorando o impacto negativo da falta de calendário para equipes, comissão técnica, profissionais de imprensa, atletas e, primordialmente, dos torcedores ansiosos por acompanhar seus times.
Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com
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