Árbitro Tiago Nascimento foi perseguido por tricolores nos corredores da Arena de Pernambuco |
A agressão e perseguição ao árbitro Tiago Nascimento por parte de integrantes da comissão técnica da equipe sub-20 do Santa Cruz, no corredor do vestiário da Arena de Pernambuco, após o tricolor perder o título estadual da categoria para o Porto, na noite da última quinta-feira, rendeu duras punições ao clube coral. Por determinação do presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, o Santa Cruz está excluído da competição em 2019. Além disso, os garotos corais também correm o risco de ficarem de fora da Copa São Paulo de Juniores, que ocorre em janeiro.
Segundo Evandro Carvalho, dirigentes da Federação Paulista de Futebol já entraram em contato para tomar conhecimento do episódio e já admitem tirar o clube da Copinha. O Santa Cruz, que já havia se ausentado da principal competição de base do país na atual temporada por falta de recursos, foi sorteado no Grupo 31, sediado em São Paulo, ao lado de Nacional-SP, Goiás e São Bento.
"No âmbito da federação, o Santa Cruz já foi excluído do Campeonato Pernambucano do próximo ano. E no âmbito nacional a Federação Paulista já me ligou para saber dos fatos e ela deve excluir o Santa Cruz também da Copa São Paulo. A repercussão nacionalmente foi muito ruim. A Associação Nacional de Árbitros de Futebol (ANAF) também já pediu a exclusão do Santa Cruz da Copa São Paulo. A punição teria que ser exemplar. Pelo menos agora, outro clube não faz mais", destacou o dirigente.
As punições não param por ai. Isso porque também haverá sanções individuais aos dirigentes envolvidos na confusão. "Vamos pedir o banimento em definitivo de qualquer dirigente envolvido na agressão. Além disso, já solicitamos à polícia a apuração dos fatos para a responsabilidade criminal", completou Evandro.
A reclamação dos tricolores se deu por conta do primeiro gol do Porto, na vitória por 3 a 2, que foi validado pelo árbitro Thiago Nascimento, mesmo após o assistente Bruno César assinalar impedimento. Os corais alegam que, por conta disso, os seus jogadores pararem no lance.
Por João Andrade Neto
Superesportes
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