Em um julgamento que começou às 10 horas da manhã de terça-feira e terminou só por volta de meia-noite, em Campinas (SP), quatro torcedores da Ponte Preta foram condenados em primeira instância a 19 anos de prisão em regime fechado pela morte de Anderson Ferreira, de 28 anos, torcedor do Guarani. O crime aconteceu em março de 2012 após dérbis das categorias de base no estádio Brinco de Ouro da Princesa. O advogado dos réus já adiantou que vai recorrer da decisão.
Anderson Ferreira estava no estádio para acompanhar dois duelos entre os times sub-15 e sub-17. Após os jogos, o torcedor do Guarani foi agredido com pedras e barras de ferro próximo à avenida Ayrton Senna e precisou ser internado em estado grave no hospital Mário Gatti, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte cerebral confirmada três dias depois.
Rodrigo de Aguiar Lopes, Jesserson Nery da Silva, Paulo Henrique de Souza Pires Sigoli e Valdir Bajano Junior foram condenados a 19 anos de prisão em regime fechado. Como a condenação é em primeira instância, os réus podem recorrer da decisão em liberdade.
A decisão foi tomada em júri popular e a pena aplicada pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres, da 1.ª Vara de Júri de Campinas. Para o promotor Luis Buratto, a punição serve de exemplo para "coibir a violência descabida entre torcedores de futebol que, muitas vezes, se juntam em grupos para cometer delitos e até crimes".
O advogado Cléber Ruy Salerno, que representa Aguiar, Paulo Henrique, Júnior e Silva, disse que vai recorrer: "Entendemos que a decisão não condiz com a justiça. Todas as provas anexadas nos autos são testemunhas. Só que as testemunhas de acusação eram todos torcedores da Ponte Preta, inclusive ex-presidentes de torcida organizada, enquanto nós trouxemos provas idôneas, imparciais. A decisão dos jurados não foi unânime, podemos dizer que foi páreo a páreo, então só aumenta nossa convicção de recorrer da decisão. Não há prova contra os réus", concluiu.
Outro julgamento está marcado para o dia 13 de novembro, com outros três torcedores da Ponte Preta também acusados de participar do mesmo crime.
Anderson Ferreira estava no estádio para acompanhar dois duelos entre os times sub-15 e sub-17. Após os jogos, o torcedor do Guarani foi agredido com pedras e barras de ferro próximo à avenida Ayrton Senna e precisou ser internado em estado grave no hospital Mário Gatti, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte cerebral confirmada três dias depois.
Rodrigo de Aguiar Lopes, Jesserson Nery da Silva, Paulo Henrique de Souza Pires Sigoli e Valdir Bajano Junior foram condenados a 19 anos de prisão em regime fechado. Como a condenação é em primeira instância, os réus podem recorrer da decisão em liberdade.
A decisão foi tomada em júri popular e a pena aplicada pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres, da 1.ª Vara de Júri de Campinas. Para o promotor Luis Buratto, a punição serve de exemplo para "coibir a violência descabida entre torcedores de futebol que, muitas vezes, se juntam em grupos para cometer delitos e até crimes".
O advogado Cléber Ruy Salerno, que representa Aguiar, Paulo Henrique, Júnior e Silva, disse que vai recorrer: "Entendemos que a decisão não condiz com a justiça. Todas as provas anexadas nos autos são testemunhas. Só que as testemunhas de acusação eram todos torcedores da Ponte Preta, inclusive ex-presidentes de torcida organizada, enquanto nós trouxemos provas idôneas, imparciais. A decisão dos jurados não foi unânime, podemos dizer que foi páreo a páreo, então só aumenta nossa convicção de recorrer da decisão. Não há prova contra os réus", concluiu.
Outro julgamento está marcado para o dia 13 de novembro, com outros três torcedores da Ponte Preta também acusados de participar do mesmo crime.
R7
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