Coragem é somente uma das várias palavras que podem definir a garra de uma jovem garota, que saiu de Patos, no interior da Paraíba, para continuar a caminhada em busca de um sonho. Quando o escritor Euclides da Cunha disse em ‘Os Sertões’ que “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”, ele não errou nem as vírgulas e Léia Carreiro, de 16 anos, é um destes exemplos.
Filha de professores, ela já conseguiu trilhar alguns passos de uma carreira sonhada por muitos, mas conquistada por poucos: ser jogadora profissional. O esporte? Voleibol.
Recentemente, ela deixou a Paraíba e agora defende o Sesi, em São Paulo, equipe de muita tradição no cenário nacional da modalidade. Além dela, a também paraibana Zanandrya Ribeiro reforça a representação paraibana no sudeste.
A história de Léia com as quadras começou em Patos, distante 316 km de João Pessoa, no tradicional Colégio Cristo Rei. Antes do vôlei de quadra, rápidas experiências com handebol, judô e até xadrez fizeram parte da sua iniciação esportiva.
A primeira mudança na vida esportiva, já como atleta de vôlei, veio quando recebeu uma oportunidade para sair de Patos para João Pessoa, após ser observada durante uma edição estadual dos Jogos Escolares.
“Eu estava jogando contra o Colégio IE e desde então, o técnico se interessou por mim. Quando o jogo acabou, ele me fez uma proposta de uma bolsa integral e além disso, jogar pela seleção da escola. Topei e durante esta passagem tive outras grandes oportunidades como jogar campeonatos brasileiros escolares e de seleções, representando a Paraíba. Foi muito importante pra mim”, contou Léia.
O que ainda tem sido um grande adversário para a jogadora paraibana é viver distante da família. O contato é frequente, a fim de buscar forças para seguir firme com o objetivo de vencer.
“Estou realizando um sonho meu e do meu pai, que é ser jogadora profissional de vôlei. Minhas irmãs estão me dando força, pois a saudade sempre aperta. É preciso muito foco, força e fé para viver aqui. Os familiares e amigos estão me apoiando sempre”.
Mudança para São Paulo
O convite para deixar a Paraíba foi articulado pelo ex-técnico paraibano Marcelo Nascimento, que hoje é responsável pela Liga Paraibana Esportiva, considerado um dos projetos inovadores e que tem proporcionado um novo momento para o esporte local.
Sobre a nova vida, Léia explicou detalhes e destacou o ‘peso’ que é jogar em uma grande equipe do cenário nacional.
“Fui convidada pelo grande amigo Marcelão. Treino todos os dias, geralmente dois períodos, ou seja, tarde e noite mais academia. A cobrança é muito grande, porque não estamos em um time qualquer, estamos no SESI, um time reconhecido mundialmente, então temos que ter responsabilidade por vestir esta camisa. Moramos em apartamentos, geralmente 3 ou 4 meninas em um apartamento. O clube nos disponibiliza alimentação de almoço e janta durante a semana e nas viagens representando o clube. Nossa vida está bem corrida em relação ao que vivemos em João Pessoa, pois o nível do voleibol é mais alto, então temos que estar ativas o tempo todo”, disse a jogadora.
Atualmente, segundo ela, o Sesi está disputando o Campeonato Paulista, que vai até o fim do ano e em julho, o desafio será dobrado, pois o Sesi também vai encarar a briga pelo título da Copa Cidade Maravilhosa, sediada no Rio de Janeiro.
Hoje ocupando um espaço sonhado por várias jogadoras, Léia sabe que a responsabilidade dela cresce diariamente.
Assim como qualquer atleta, o sonho de Léia é representar o seu país, vestindo a camisa da seleção brasileira. No vôlei de quadra, a Paraíba já teve destaque com nomes como Mari Paraíba e atualmente, a ponteira Drussyla Costa e o levantador Thiaguinho Veloso, que servem de inspiração para a jovem sertaneja.
Contudo, ela acredita que um grande passo para concretizar este sonho será dado, quando uma oportunidade para disputar a Superliga, que hoje é considerada maior competição do vôlei de quadra nacional.
“Vim pra São Paulo com um objetivo muito grande em chegar nos times adultos para disputar a Superliga. Mas claro que todo sonho de todo jogador é a seleção brasileira, então quero que tudo aconteça no tempo certo. Irei sim defender o Brasil”, disse Léia.
Raniery Soares
Filha de professores, ela já conseguiu trilhar alguns passos de uma carreira sonhada por muitos, mas conquistada por poucos: ser jogadora profissional. O esporte? Voleibol.
Recentemente, ela deixou a Paraíba e agora defende o Sesi, em São Paulo, equipe de muita tradição no cenário nacional da modalidade. Além dela, a também paraibana Zanandrya Ribeiro reforça a representação paraibana no sudeste.
A história de Léia com as quadras começou em Patos, distante 316 km de João Pessoa, no tradicional Colégio Cristo Rei. Antes do vôlei de quadra, rápidas experiências com handebol, judô e até xadrez fizeram parte da sua iniciação esportiva.
A primeira mudança na vida esportiva, já como atleta de vôlei, veio quando recebeu uma oportunidade para sair de Patos para João Pessoa, após ser observada durante uma edição estadual dos Jogos Escolares.
“Eu estava jogando contra o Colégio IE e desde então, o técnico se interessou por mim. Quando o jogo acabou, ele me fez uma proposta de uma bolsa integral e além disso, jogar pela seleção da escola. Topei e durante esta passagem tive outras grandes oportunidades como jogar campeonatos brasileiros escolares e de seleções, representando a Paraíba. Foi muito importante pra mim”, contou Léia.
O que ainda tem sido um grande adversário para a jogadora paraibana é viver distante da família. O contato é frequente, a fim de buscar forças para seguir firme com o objetivo de vencer.
“Estou realizando um sonho meu e do meu pai, que é ser jogadora profissional de vôlei. Minhas irmãs estão me dando força, pois a saudade sempre aperta. É preciso muito foco, força e fé para viver aqui. Os familiares e amigos estão me apoiando sempre”.
Mudança para São Paulo
O convite para deixar a Paraíba foi articulado pelo ex-técnico paraibano Marcelo Nascimento, que hoje é responsável pela Liga Paraibana Esportiva, considerado um dos projetos inovadores e que tem proporcionado um novo momento para o esporte local.
Sobre a nova vida, Léia explicou detalhes e destacou o ‘peso’ que é jogar em uma grande equipe do cenário nacional.
“Fui convidada pelo grande amigo Marcelão. Treino todos os dias, geralmente dois períodos, ou seja, tarde e noite mais academia. A cobrança é muito grande, porque não estamos em um time qualquer, estamos no SESI, um time reconhecido mundialmente, então temos que ter responsabilidade por vestir esta camisa. Moramos em apartamentos, geralmente 3 ou 4 meninas em um apartamento. O clube nos disponibiliza alimentação de almoço e janta durante a semana e nas viagens representando o clube. Nossa vida está bem corrida em relação ao que vivemos em João Pessoa, pois o nível do voleibol é mais alto, então temos que estar ativas o tempo todo”, disse a jogadora.
Atualmente, segundo ela, o Sesi está disputando o Campeonato Paulista, que vai até o fim do ano e em julho, o desafio será dobrado, pois o Sesi também vai encarar a briga pelo título da Copa Cidade Maravilhosa, sediada no Rio de Janeiro.
Hoje ocupando um espaço sonhado por várias jogadoras, Léia sabe que a responsabilidade dela cresce diariamente.
Assim como qualquer atleta, o sonho de Léia é representar o seu país, vestindo a camisa da seleção brasileira. No vôlei de quadra, a Paraíba já teve destaque com nomes como Mari Paraíba e atualmente, a ponteira Drussyla Costa e o levantador Thiaguinho Veloso, que servem de inspiração para a jovem sertaneja.
Contudo, ela acredita que um grande passo para concretizar este sonho será dado, quando uma oportunidade para disputar a Superliga, que hoje é considerada maior competição do vôlei de quadra nacional.
“Vim pra São Paulo com um objetivo muito grande em chegar nos times adultos para disputar a Superliga. Mas claro que todo sonho de todo jogador é a seleção brasileira, então quero que tudo aconteça no tempo certo. Irei sim defender o Brasil”, disse Léia.
Raniery Soares
Correio da Paraíba
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