Ele nasceu no dia 11 de março de 1965, e seus pais o batizaram como Washington Rangel Lobo, o popular “Washington Lobo”. Como todo menino daquela saudosa época, ele gostava de bater peladas nos vários campos existentes na outrora pacata cidade de João Pessoa.
Washington Lobo teve a felicidade de fazer parte de uma grande escola de jogadores do nosso estado, o Bairro de Cruz das Armas, berço e celeiro de craques como Chico Matemático, Serginho e Leone. E foi jogando nas categorias de base do Central, na época dirigido pelo conhecido desportista Pedrinho Gogó, que ele foi convocado para uma seleção paraibana que disputou um brasileiro em Salvador, Bahia, em 1986.
Ao retornar da competição nacional, e ser um dos destaques da equipe, Washington Lobo foi contratado pelo Botafogo Futebol Clube, por indicação do então treinador Victor Hugo; equipe onde o craque se destacou e foi campeão estadual em 86 e 88, e também disputou a série A do antigo campeonato brasileiro. No alvinegro da estrela vermelha, o nosso homenageado não só jogou como volante, mas também foi improvisado de zagueiro e em outras posições, tornando-se um verdadeiro polivalente.
Quando deixou a “Maravilha do Contorno”, o nosso volante foi alegrar várias torcidas de equipes nordestinas, com passagem no ABC e no América, ambas de Natal, no Santos de Tereré, Nacional de Cabedelo, no Auto Esporte Clube, no Treze Futebol Clube, no Santa Cruz de Santa Rita e no Confiança de Sapé.
Lobo também recebeu as faixas de campeão com a camisa tricolor do Santa Cruz de Santa Rita e com a camisa alvirrubra do América de Natal, e por esse último foi vice campeão brasileiro da série B. Em 2002 encerrou a sua carreira de jogador jogando novamente pelo time do Botafogo.
O seu futebol vistoso, clássico e ao mesmo tempo objetivo, chamou a atenção do torcedor paraibano, em especial do comentarista e decano Ivan Bezerra de Albuquerque, que de cima de sua experiência e conhecimento, sempre rasgou merecidos elogios ao desempenho do nosso homenageado.
Ao pendurar as suas famosas chuteiras, W. Lobo passou a transmitir os seus conhecimentos, adquiridos dentro das quatro linhas, como treinador, primeiro, nas categorias de base, em seguida como treinador de equipes profissionais.
Para nós, torcedores, cronistas e desportistas, ficou a certeza, de que o volante Washington Rangel Lobo, o popular “Washington Lobo” escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas, na belíssima história do futebol paraibano.
Francisco Di Lorenzo Serpa
Membro da API, UBE e APP
falserpa@oi.com.br
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