Membro da CPI do Futebol no Congresso Nacional, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), revelou na noite desta quinta-feira, em Macapá, que os membros da comissão compactuaram com a quebra do sigilo telefônico dos ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira e José Maria Marin, além do atual mandatário, Marco Polo Del Nero.
- Tivemos uma reunião reservada essa semana para apresentar os conjuntos comprobatórios que existem. Compactuamos um conjunto de requerimentos (de quebra) de sigilo de telefone de Del Nero, Ricardo Teixeira e Marin e vamos apreciar outros requerimentos. (...) Essa CPI dando certo, começamos a virar do 7 a 1. Se der errado, é o oitavo gol da Alemanha – afirmou o Rodrigues ao lado do colega de parlamento, senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol, antes de uma partida beneficente no Estádio Olímpico Zerão, em Macapá.
Randolfe Rodrigues disse que não tem dúvida de que “uma organização criminosa se apossou do futebol brasileiro”. A declaração, segundo ele, é com base em informações das transações bancárias de Del Nero e Marin.
- O que nós diagnosticamos na CPI presidida pelo senador Romário é que uma organização criminosa se apossou do futebol brasileiro. Não temos dúvida disso. Os documentos que já existem sobre as transferências de sigilo bancário de Del Nero e Marin e as informações que existem na CPI já indicam isso.
O presidente da CPI do Futebol, senador Romário (PSB-RJ), comentou que a prorrogação por mais seis meses dos trabalhos da comissão foi provocada pelas provas obtidas até o momento contra os “presidentes que comandam a CBF por mais de dez anos” e os requerimentos aprovados para quebra de sigilo dos cartolas.
- O futebol brasileiro, infelizmente, está em péssimas mãos desde os últimos dez anos e tudo o que foi apurado até o momento faz a gente entender que não poderia ter sido feito diferente em relação a prolongar por mais seis meses para a gente ter tempo de continuar fazendo o trabalho de investigação. Tenho certeza que vamos mostrar ao Brasil toda a podridão, apontar o dedo e mostrar quem são as pessoas que definitivamente devem ser afastadas do futebol.
Romário ainda afirmou que a possível corrupção que atinge a entidade máxima do futebol pode afetar federações com relações estreitas com a CBF.
- Eu não posso afirmar que todas as 27 federações estejam envolvidas no que tudo que há de ruim no futebol, mas algumas com certeza, principalmente as que são próximas a esses presidentes que comandam a CBF por mais de dez anos – comentou Romário, antes de participar de uma partida beneficente no estádio olímpico Zerão, em Macapá.
Jogo pela vida
O ex-jogador campeão do mundo e atual senador Romário está em Macapá para autar no "Jogo pela Vida", partida beneficente entre as equipes do Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O jogo é realizado na noite desta quinta-feira.
Além do Baixinho, entram em campo o pugilista Acelino “Popó” Freitas, o deputado federal Tiririca e o ex-goleiro da seleção brasileira Paulo Vitor. Ao todo, 56 jogadores vão entrar em campo ao longo dos 90 minutos da partida. Romário vai atuar um tempo em cada equipe.
- Tivemos uma reunião reservada essa semana para apresentar os conjuntos comprobatórios que existem. Compactuamos um conjunto de requerimentos (de quebra) de sigilo de telefone de Del Nero, Ricardo Teixeira e Marin e vamos apreciar outros requerimentos. (...) Essa CPI dando certo, começamos a virar do 7 a 1. Se der errado, é o oitavo gol da Alemanha – afirmou o Rodrigues ao lado do colega de parlamento, senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol, antes de uma partida beneficente no Estádio Olímpico Zerão, em Macapá.
Randolfe Rodrigues disse que não tem dúvida de que “uma organização criminosa se apossou do futebol brasileiro”. A declaração, segundo ele, é com base em informações das transações bancárias de Del Nero e Marin.
- O que nós diagnosticamos na CPI presidida pelo senador Romário é que uma organização criminosa se apossou do futebol brasileiro. Não temos dúvida disso. Os documentos que já existem sobre as transferências de sigilo bancário de Del Nero e Marin e as informações que existem na CPI já indicam isso.
O presidente da CPI do Futebol, senador Romário (PSB-RJ), comentou que a prorrogação por mais seis meses dos trabalhos da comissão foi provocada pelas provas obtidas até o momento contra os “presidentes que comandam a CBF por mais de dez anos” e os requerimentos aprovados para quebra de sigilo dos cartolas.
- O futebol brasileiro, infelizmente, está em péssimas mãos desde os últimos dez anos e tudo o que foi apurado até o momento faz a gente entender que não poderia ter sido feito diferente em relação a prolongar por mais seis meses para a gente ter tempo de continuar fazendo o trabalho de investigação. Tenho certeza que vamos mostrar ao Brasil toda a podridão, apontar o dedo e mostrar quem são as pessoas que definitivamente devem ser afastadas do futebol.
Romário ainda afirmou que a possível corrupção que atinge a entidade máxima do futebol pode afetar federações com relações estreitas com a CBF.
- Eu não posso afirmar que todas as 27 federações estejam envolvidas no que tudo que há de ruim no futebol, mas algumas com certeza, principalmente as que são próximas a esses presidentes que comandam a CBF por mais de dez anos – comentou Romário, antes de participar de uma partida beneficente no estádio olímpico Zerão, em Macapá.
Jogo pela vida
O ex-jogador campeão do mundo e atual senador Romário está em Macapá para autar no "Jogo pela Vida", partida beneficente entre as equipes do Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). O jogo é realizado na noite desta quinta-feira.
Além do Baixinho, entram em campo o pugilista Acelino “Popó” Freitas, o deputado federal Tiririca e o ex-goleiro da seleção brasileira Paulo Vitor. Ao todo, 56 jogadores vão entrar em campo ao longo dos 90 minutos da partida. Romário vai atuar um tempo em cada equipe.
Por Globoesporte.com
Macapá, AP
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