Após receber pressão das federações estaduais, em especial da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou atrás em sua decisão de apoiar a disputa da primeira edição da Primeira Liga – Copa Sul-Minas-Rio – em 2016.
“Tenho responsabilidade que alguns atores nesse processo não têm”, rebate Fruet sobre novo valor da Arena
Apesar de o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, e da própria CBF terem confirmado o apoio à competição no último dia 9 de outubro, uma reunião entre representantes da CBF e o diretor-executivo da Primeira Liga, Alexandre Kalil, nesta segunda-feira (19), marcou o racha entre a Liga e a CBF.
Segundo o vice-presidente da CBF e um dos apoiadores da liga, Delfim Peixoto, o rompimento com CBF não impedirá que o torneio seja realizado já em 2016.
“A CBF veio com o papo de fazer uma reunião com as federações de todos os estados para ver se aprovaria ou não a Primeira Liga. Mas, para a realização da Copa Verde e da Copa do Nordeste não houve reunião alguma. Respondemos para a CBF que vamos fazer o campeonato acontecer de qualquer jeito”, afirmou Peixoto, que também é presidente da Federação Catarinense de Futebol, à Gazeta do Povo.Em entrevista ao site do canal Espn Brasil, Kalil criticou duramente a CBF pela mudança de postura. “A casa do atraso [CBF] continua a mesma”, disparou o ex-presidente do Atlético-MG, após deixar a reunião que, ao contrário de encontros anteriores, não contou com a presença do presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.
Assim como Peixoto, Kalil confirmou que o torneio acontecerá mesmo sem o apoio da CBF e que pode, inclusive, aumentar consideravelmente o número de datas e, consequentemente, de clubes participantes.
Se após o anúncio de apoio da CBF representantes da Liga esboçaram um torneio com somente 12 clubes e cinco datas, agora, Kalil vislumbra a possibilidade da Primeira Liga ser disputada em 19 datas, se desenrolando ao longo de todo o primeiro semestre de 2016. O cenário abriria espaço para que outros clubes participem.
A Liga Sul-Minas-Rio conta hoje com 15 clubes: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamnego, Inter, Joinville, Grêmio e Paraná. Outros clubes, como o Goiás, além de um bloco de times que atualmente disputam a Série B, já demonstraram interesse da participar.
Os representantes da Liga terão uma reunião nesta sexta-feira (23), em Belo Horizonte para definir a estratégia que será tomada a partir de agora.
Outro lado
Em entrevista ao blog Bastidores FC, Feldman explicou que a CBF pediu uma semana à Primeira Liga para resolver alguns entraves burocráticos, como dois itens dos direitos dos jogadores (pré-temporada,e o intervalo entre jogos), antes da oficialização da competição.
Porém, foi quando o secretário-geral colocou na mesa a necessidade de aprovação em assembleia que Kalil se recusou a continuar a negociação.
“É uma posição intransigente e desnecessária. Estamos trabalhando para evitar os conflitos nos Estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, direitos dos trabalhadores, uma competição não pode ser feita de uma hora para outra, precisa ser muito bem ajustada. Só isso que nós pedimos. Já que a CBF foi instada a ajudar na organização, nos deixem organizar”, falou Feldman.
“Tenho responsabilidade que alguns atores nesse processo não têm”, rebate Fruet sobre novo valor da Arena
Apesar de o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, e da própria CBF terem confirmado o apoio à competição no último dia 9 de outubro, uma reunião entre representantes da CBF e o diretor-executivo da Primeira Liga, Alexandre Kalil, nesta segunda-feira (19), marcou o racha entre a Liga e a CBF.
Segundo o vice-presidente da CBF e um dos apoiadores da liga, Delfim Peixoto, o rompimento com CBF não impedirá que o torneio seja realizado já em 2016.
“A CBF veio com o papo de fazer uma reunião com as federações de todos os estados para ver se aprovaria ou não a Primeira Liga. Mas, para a realização da Copa Verde e da Copa do Nordeste não houve reunião alguma. Respondemos para a CBF que vamos fazer o campeonato acontecer de qualquer jeito”, afirmou Peixoto, que também é presidente da Federação Catarinense de Futebol, à Gazeta do Povo.Em entrevista ao site do canal Espn Brasil, Kalil criticou duramente a CBF pela mudança de postura. “A casa do atraso [CBF] continua a mesma”, disparou o ex-presidente do Atlético-MG, após deixar a reunião que, ao contrário de encontros anteriores, não contou com a presença do presidente da entidade, Marco Polo Del Nero.
Assim como Peixoto, Kalil confirmou que o torneio acontecerá mesmo sem o apoio da CBF e que pode, inclusive, aumentar consideravelmente o número de datas e, consequentemente, de clubes participantes.
Se após o anúncio de apoio da CBF representantes da Liga esboçaram um torneio com somente 12 clubes e cinco datas, agora, Kalil vislumbra a possibilidade da Primeira Liga ser disputada em 19 datas, se desenrolando ao longo de todo o primeiro semestre de 2016. O cenário abriria espaço para que outros clubes participem.
A Liga Sul-Minas-Rio conta hoje com 15 clubes: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamnego, Inter, Joinville, Grêmio e Paraná. Outros clubes, como o Goiás, além de um bloco de times que atualmente disputam a Série B, já demonstraram interesse da participar.
Os representantes da Liga terão uma reunião nesta sexta-feira (23), em Belo Horizonte para definir a estratégia que será tomada a partir de agora.
Outro lado
Em entrevista ao blog Bastidores FC, Feldman explicou que a CBF pediu uma semana à Primeira Liga para resolver alguns entraves burocráticos, como dois itens dos direitos dos jogadores (pré-temporada,e o intervalo entre jogos), antes da oficialização da competição.
Porém, foi quando o secretário-geral colocou na mesa a necessidade de aprovação em assembleia que Kalil se recusou a continuar a negociação.
“É uma posição intransigente e desnecessária. Estamos trabalhando para evitar os conflitos nos Estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, direitos dos trabalhadores, uma competição não pode ser feita de uma hora para outra, precisa ser muito bem ajustada. Só isso que nós pedimos. Já que a CBF foi instada a ajudar na organização, nos deixem organizar”, falou Feldman.
Fonte: Gazeta do Povo
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