PB registra a 4ª morte de presidente de torcida organizada em dois anos

Foto: Reprodução / TV Cabo Branco

As brigas entre torcidas organizadas da Paraíba fizeram uma nova vítima nesta terça-feira. Desta vez, o presidente da Força Independente Anjinhos do Belo, Paulo Roberto Lima da Silva, foi assassinado em frente ao prédio em que morava no Bairro das Indústrias, na capital paraibana. E agora a Polícia Civil investiga o envolvimento de torcidas rivais no crime. Este é o quarto presidente de torcida organizada a ser assassinado na Paraíba em apenas dois anos, mas o primeiro de uma organização ligada ao Botafogo-PB.
Paulo Roberto tinha 34 anos e, segundo familiares, estava acompanhado de outras pessoas no momento do crime. Ainda de acordo com relatos dos parentes à polícia, a vítima estava em casa e teria descido para a frente do prédio para fazer uma ligação no seu celular, quando foi atingido por homens que estavam numa moto.
Conforme os policiais que atenderam a ocorrência, as pessoas que estavam ao lado da vítima conseguiram fugir, mas Paulo morreu no local. Ninguém foi preso. E agora a investigação vai ser conduzida pela Delegacia de Homicídios.
Esta não é a primeira vez que presidentes de torcidas organizadas são mortas na Paraíba. Entre março de 2013 e janeiro de 2015, três presidentes da Torcida Jovem do Galo foram assassinados em Campina Grande. O último deles foi Franklin Pablo, que foi morto a tiros no bairro da Prata por dois homens numa moto no início deste ano.
Antes dele, em fevereiro 2014, o então presidente da TJG, Jeferson Costa, bebia em um dos bares do Açude Novo quando foi chamado para conversar com uma pessoa que chegou ao local. Ele acabou levando um tiro na cabeça, passou quase 20 dias internado no Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos.
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O primeiro presidente da TJG a morrer, contudo, foi Wagner Albuquerque, de 22 anos, em fevereiro de 2013. A vítima foi encontrada morta em uma rua do bairro da Glória, em Campina Grande. Conforme informações da polícia, ele estava saindo para o trabalho quando foi assassinado.
Além dos dirigentes, ao menos mais um trezeano e um raposeiro morreram. Em novembro foi morto um integrante da Torcida Jovem do Galo que tinha apenas 17 anos. Pouco antes, em setembro, a morte foi de um integrante da Facção Jovem. Ambos foram mortos a tiros

Por GloboEsporte.com 
João Pessoa