Foto: FPF |
A FPF, no caso, questiona os motivos que levaram o TJD arquivar o processo contra o Atlético de Cajazeiras. E num “recurso voluntário” pede sua abertura. O caso específico em que pode tirar pontos do clube sertanejo, o que culminaria no seu rebaixamento para a segunda divisão estadual, no que conseqüentemente salvaria o Lucena (nono lugar da competição e que foi rebaixado na última das vagas).
Segundo o recurso da FPF, existem provas concretas de que o Atlético de Cajazeiras escalou dois jogadores de forma irregulares: Alisson em jogo contra o Botafogo-PB e Marquelino em jogo contra o Auto Esporte.
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No documento, a FPF cita nominalmente o parecer do procurador Tiago Sobral Pereira Filho, que arquivava a ação. E pede para que o Tribunal reveja a medida e reabra a ação. O parecer de Tiago manda arquivar o processo por entender que houve desrespeito ao prazo para recursos, mas o TJD diz que se tratou de uma “denúncia de ofício”, e que por isto não obedece aos mesmos prazos de recursos regulares. Por fim, a FPF no que diz respeito ao mérito da questão pede o “provimento do recurso”, que resultaria na punição contra o Atlético.
Entenda o caso
Originalmente, o Lucena tinha entrado com uma ação contra o Atlético-PB, alegando que o lateral-direito Marquelino, o zagueiro Alisson e o volante Fabinho Vitória tinha jogado de forma irregular contra o Santa Cruz-PB. Nesta primeira ação, contudo, o caso foi arquivado por causa de erros processuais.
Depois, a Federação Paraibana de Futebol abriu uma nova ação, com questionamentos parecidos à ação original. Após análises internas, a FPF declarou que Fabinho Vitória não tinha jogado de forma irregular, mas confirmava os problemas em Alisso e em Marquelino.
A ação da FPF foi arquivada pela 2ª Comissão Disciplinar e depois pelo presidente do TJD, atendendo o parecer de Tiago Sobral. Este novo recurso da FPF é questionando justamente este último arquivamento.
Por GloboEsporte.com
João Pessoa
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