O que seria um empecilho para a saída do meia do time de Campinas parece não ser problema para a Raposa. A multa de rescisão de aproximadamente R$ 3 milhões é considerada de bom tamanho para os mineiros, que, inclusive, já têm um contrato de três anos pronto para assinar com Renato Cajá. Se a Raposa estiver disposta a desembolsar o valor, a decisão final será do camisa 10.
A diretoria da Macaca mantém a postura de apostar na permanência do meia. O trunfo é a multa rescisória, além do relacionamento com o representante do jogador. Após o duelo com o Vasco, na quarta-feira, o vice-presidente Giovanni Dimarzio disse que tem a garantia do empresário do atleta que Cajá não sairá para times do Brasil. O próprio meia, em entrevista ao programa É Gol, do SporTV, indicou que, se deixar a Ponte, a prioridade é o mercado exterior. Ainda segundo Dimarzio, a Ponte não vai abrir mão de nenhum centavo da multa e também não medirá esforços para tentar ficar com o meia até o fim da temporada, quando termina o vínculo entre as partes. Sobre o interesse do Cruzeiro, a diretoria afirma que ainda não recebeu nenhuma proposta oficial.
Aos 30 anos de idade, Renato Cajá pode chegar ao Cruzeiro como o camisa 10 que a diretoria tanto procura e que a torcida deseja. O experiente meia apareceu para o futebol no Mogi Mirim, mas ganhou visibilidade na Ponte Preta, em 2008 e 2009. Depois disso passou por Al-Itihad, do Qatar, Grêmio, Botafogo, Guangzhou Evergrande, Kashima Antlers, Vitória e Bursaspor, antes de retornar ao clube de Campinas.
O meio-campo se destacou na campanha de acesso da Macaca para a Série A, em 2014, e neste início de Campeonato Brasileiro. Em cinco jogos na competição, até agora, Cajá anotou três gols e é o principal destaque da campanha alvinegra. Invicta, a Ponte ocupa a vice-liderança, com 11 pontos.
Por Globo Esporte
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