O Inter tem usado a mídia para divulgar a atividade (Rádio Bandeirantes e TV Bandeirantes), marcada para acontecer entre os dias 11 e 12 de dezembro. O problema é que o clube cobra uma taxa de R$ 100 por inscrição (confira imagem), o que é proibido por lei. Também é proibido que menores de 14 anos firmem contrato profissional. Apenas vínculo socioeducativo.
Esta tem sido uma prática frequente de clubes do Brasil. Alguns são acusados de enriquecimento com as ‘peneiras’. Agremiações cobram uma taxa aos pais das crianças, e depois veem seus filhos reprovados e ainda tem que amargar o prejuízo financeiro. O tráfico humano nestas atividades também alertam a Justiça.
O TAC proposto pela procuradora do trabalho Lorena Vasconcelos Porto se apoia na Lei Pelé, que limita a idade para o esporte de rendimento e declara a impossibilidade da submissão de menores de 14 anos a testes ou seleções. Antes dos quatorze anos de idade, o jovem não pode formalizar qualquer vínculo contratual com clubes de futebol, apenas frequentar escolinhas próprias ou conveniadas dos clubes, criadas e mantidas especificamente com finalidade recreativa e educacional, sem caráter profissionalizante.
‘PENEIRAS’ IRREGULARES
Muitos clubes vem sendo prejudicados com as conhecidas ‘peneiras’. Num caso mais recente, a Ponte Preta denunciou uma pessoa que organizava, com o nome do clube, um recrutamento de jovens no Norte e Nordeste do país. O indivíduo pegava o dinheiro da taxa de inscrição e desaparecia.
MPT-RS ANALISARÁ CASO
Em contato com a assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul já está ciente do caso e investigará possíveis irregularidades do Internacional com estas 'peneiras'. O clube também pode ser acusado de usar craques, como Nilmar e Alex, na divulgação do Genoma Colorado.
Agencia Futebol Interior
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