Petros terá recurso julgado nesta quinta-feira, mas pode ser pivô de nova polêmica
De acordo com informações divulgadas pelo portal, o registro do contrato de Petros com o Alvinegro pode ter sido feito de forma irregular, quando da renovação de seu vÃnculo. O camisa 40 estava emprestado ao clube pelo SEV-Hortolândia, e rescindiu os dois contratos, tanto com o SEV quanto o de empréstimo com o Timão, para assinar em definitivo com o time da capital, no último dia 02 de agosto.
O imbróglio pode ser gerado pelo fato de o contrato iniciado no dia 02 ter sido registrado na CBF no dia anterior, o que, de acordo com João Henrique Chiminazzo, especialista em direito desportivo ouvido pelo veÃculo, "Juridicamente o contrato não existia no dia no qual ele foi registrado na CBF". Dessa maneira, se o documento for considerado inválido em um eventual novo julgamento do STJD, o meia teria atuado de forma irregular em todas as sete partidas do time depois daquela data, incluindo duas da Copa do Brasil.
Pelo erro, também são possÃveis investigações contra a Federação Paulista de Futebol e a CBF, mas as penas para as entidades seriam multas em dinheiro. Para o clube, entretanto, o regulamento prevê a perda de três pontos por partida, além do pontos conquistados pelos resultados. Como no Campeonato Brasileiro foram cinco partidas, e seis pontos conquistados, a perda total seria de 21 pontos, que, se confirmada, deixaria o Corinthians na lanterna da competição, a seis de deixar o Z4.
Na Copa do Brasil, na qual o Timão disputa a fase oitavas de final ante o Bragantino (jogo de ida foi 1 a 0 para a equipe do interior), a pena seria a exclusão automática do torneio, já que a perda de pontos não seria possÃvel. Via nota oficial, o Alvinegro negou qualquer irregularidade no registro de Petros.
Confira a Ãntegra:
A diretoria do Corinthians esclarece que o meia Petros não disputou nenhuma partida pelo Corinthians em situação irregular. Em todas as partidas disputadas pelo atleta no campeonato seu nome estava registrado no BID e ele contava com contrato de trabalho em vigor
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, preferiu não cravar a possibilidade de denúncia contra nenhuma das entidades, nem contra o clube, mas não descartou a possibilidade. "É preciso avaliar a documentação antes de tomar partido. Vou esperar que a CBF ou um clube interessado envie uma notÃcia de infração para me posicionar", disse, também ao portal esportivo.
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