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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Defesa de Rosilene Gomes compara decisão da Justiça ao 'golpe de 1964'


Edísio Souto, advogado de Rosilene Gomes, presidente da Federação Paraibana de Futebol (Foto: Felipe Gesteira / Jornal da Paraíba)Edísio Souto, advogado de Rosilene Gomes
(Foto: Felipe Gesteira / Jornal da Paraíba)

O advogado Edísio Souto, que faz a defesa da presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosilene Gomes, disse nesta sexta-feira que estava indignado com o afastamento da diretoria da entidade, determinada ontem. O jurista citou o golpe militar de 1964 para mostrar a sua insatisfação, insinuando estar acontecendo uma espécie de “tapetão” da oposição da FPF para tomar o cargo da presidente. Ele revelou ainda que pretende recorrer da decisão judicial. As declarações foram feitas à Rádio CBN João Pessoa.
No despacho, proferido na tarde de ontem, a juíza Renata da Câmara Pires Belmont, da 8ª Vara Cível de João Pessoa, explicou que existem fortes indícios de que a última reeleição de Rosilene, em 23 de junho de 2010, foi realizada em meio a “irregularidades e descumprimento de regras estatutárias”.
A ação, movida pelo Auto Esporte, se iniciou a partir da denúncia "de que os clubes e ligas votantes não estavam constituídos de forma regular ou mesmo de que, embora possivelmente constituídas com CNPJ e demais exigências legais, os seus supostos representantes legais não foram eleitos na forma estatutária”.
Isto é um absurdo, é um atentado à democracia. Talvez fruto do dia 31 de março de 1964, quando sofremos um golpe no país". 
Edísio Souto, advogado de Rosilene Gomes
- Do ponto de vista da Federação Paraibana de Futebol não teve nenhum problema na última eleição. Isto é um absurdo, é um atentado à democracia. Talvez fruto do dia 31 de março de 1964, quando sofremos um golpe no país. Mas vamos recorrer. Vamos levar essa decisão ao Tribunal de Justiça da Paraíba acreditando muito no saber jurídico, no bom senso e no equilíbrio dos desembargadores - disparou o advogado.
Edísio Souto acredita que a presidente nada tem a ver com a suposta irregularidade. Ele explica que não há como culpar a entidade por esses problemas, já que os clubes é que são responsáveis por suas demandas.
- Eles apontam fragilidade. Nós entendemos que não há fragilidade alguma. E outra coisa, Rosilene é responsável pela Federação. Se a entidade tivesse irregular, aí sim era responsabilidade dela. Como é que ela pode ser penalizada por uma irregularidade de filiados, de clubes, que ela não comanda e que não tem acesso nenhum, que são pessoas jurídicas de direito privado? Ou seja, o responsável pelo clube, se ele está em situação irregular, é o dirigente do clube, e não a presidente da Federação.
Insinuando um golpe, mas sem deixar claro de onde estaria partindo, Edísio aproveita para mandar um recado:
- Temos quase que certeza que vamos reformar isso. É uma Federação Paraibana de Futebol, que deverá ter eleição em junho próximo. Ou seja, estamos a dois meses da eleição. Se querem tomar a presidência de Rosilene, que submeta o nome de alguém e ganhe no voto. E não no tapetão, como estão fazendo.

Globoesporte.com/PB

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