Éder
Caxias comandou o jogo que aconteceu no último sábado, no Estádio
Almeidão (Foto: Renata Vasconcellos / GloboEsporte.com/pb)
O valor da renda do jogo é do clube mandante - no caso o Botafogo. E o artigo 76 do regulamento da competição prevê que é deste valor que deve sair a remuneração, as despesas relativas a transporte, hospedagem e alimentação, e ainda a taxa relativa aos seguros da equipe de arbitragem (árbitros, assistentes e reservas).
Já o artigo 80 explica que, neste caso específico, seria a Federação Paraibana de Futebol a responsável pelo recolhimento do dinheiro e repassá-lo aos árbitros. No entanto, Ariano Wanderley explicou que não é assim que funciona. Segundo ele, é a CBF quem manda o valor para a entidade, que tem o trabalho de encaminhar os respectivos valores a cada integrante da arbitragem.
Ariano admite que o pagamento de fato atrasou e que ainda não foi feito, mas se justifica dizendo que isto aconteceu por ele não estar a par destes detalhes e sem contato com a CBF. Ele pondera, no entanto, que os cheques já estão na FPF.
Além de Éder Caxias, os assistentes Kildenn Tadeu Morais de Lucena e Luis Filipe Gonçalves Correa; e também o quarto árbitro José Renato Albuquerque Soares, compuseram a arbitragem da partida.
A renda divulgada pela assessoria de imprensa da equipe botafoguense ao fim do jogo foi a de R$ 91.867, com 9.599 pagantes e 301 não pagantes. Até o início da tarde desta terça-feira, o borderô ainda não tinha sido publicado no site da CBF e os árbitros também não tinham sido pagos.
Procurado pela reportagem, o presidente Nelson Lira não atendeu às ligações.
Árbitro relata em súmula que não recebeu pagamento da taxa do jogo entre Botafogo-PB e Treze (Foto: Reprodução / CBF)
Por Globo Esporte PB
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