O presidente da Torcida Jovem do Galo (TJG), Jeferson da Costa Silva, que estava internado na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande desde o dia 23 de fevereiro, morreu na tarde deste sábado. Jeferson, que tinha 23 anos, lutava pela vida desde que foi baleado na cabeça quando saÃa de uma festa, num episódio que pode ter desencadeado um novo confronto entre torcedores de Treze e Campinense, já que um ônibus com raposeiros foi atingindo por tiros no mesmo dia. A polÃcia ainda investiga os casos.
Jeferson foi baleado na madrugada do dia 23 de fevereiro quando estava com amigos em um bar nas proximidades do Açude Novo, em Campina Grande. Um homem o chamou para conversar em particular e, após algum tempo conversando, ouviu-se o disparo que atingiu o presidente na cabeça.
O presidente da Torcida Jovem do Galo foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma, onde ficou internado na Unidade Terapia Intensiva (UTI) em estado grave. Segundo relatório da unidade hospitalar divulgado na ocasião, o trezeano estava “sob ventilação mecânica em coma induzido e com monitorização da pressão intracraniana e das demais funções vitais”. Ao meio-dia deste sábado, a assessoria do hospital divulgou o falecimento do torcedor
A PolÃcia Militar continua investigando o caso, mas até o momento ninguém foi preso.
Histórico de violência com torcidas organizadas em Campina Grande
Caso fique provado que o atentado ao presidente da Torcida Jovem do Galo tenha relação com brigas de torcidas, ele será a terceira vÃtima dos confrontos no espaço de um ano.
Em março de 2013, o então presidente da Jovem do Galo, Wagner Albuquerque, de 22 anos, foi encontrado morto no Bairro da Glória, em Campina Grande. Segundo informações da PolÃcia Militar, Wagner vinha recebendo ameaças antes de ser encontrado morto na Avenida Santo Antônio, quando voltava do trabalho.
Já em julho de 2013, outro integrante da Torcida Jovem do Galo foi morto a tiros em Campina Grande. Johnny Almeida, de 19 anos, foi assassinado com um tiro à queima roupa em uma área que, segundo a PolÃcia Militar, é conhecida por servir de ponto de venda de drogas.
Meses antes, Johnny Almeida e Jeferson Silva tinha sido presos por porte ilegal de armas e confessaram à polÃcia que iriam "matar um desafeto rival".
Globoesporte.com/PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador