O operador de guindastes português Antônio José Pita Martins não resistiu aos ferimentos causados por um acidente ocorrido enquanto trabalhava na desmontagem de um guindaste, na manhã desta sexta-feira, em Manaus.
Segundo a assessoria de imprensa da Unidade Gestora da Copa (UGP), a operação com o equipamento, conhecido entre os funcionários como 'O Incrível Hulk', estava sendo feita no sambódromo, situado a poucos metros da Arena da Amazônia.
As versões para a causa da morte de Martins são desencontradas e apenas devem ser desvendadas após o trabalho de peritos e a emissão de um laudo. Segundo boletim divulgado pelo hospital, Antonio Martins deu entrada na unidade 'com quadro de trauma encefálico grave, múltiplas lesões no tórax, em intubação endotraquial, drenagem de tórax, estabilizado.'
O acidente aconteceu por volta das 8h, e pessoas envolvidas na obra afirmaram que a ambulância demorou cerca de 40 minutos para atender Martins. O operário era funcionário da Martifer, empresa portuguesa sub-contratada pela empreiteira Andrade Gutierrez, responsável pelo estádio. A firma lusa também participou das construções do Castelão e da Arena Fonte Nova.
O acidente fez com que uma visita que o governador Omar Aziz faria ao local fosse cancelada. Na última medição feita, a Arena apresentou pouco mais de 96% de conclusão do cronograma. Assim que foi informado sobre o ocorrido, o corrdenador da Unidade Gestora da Copa (UGP), Miguel Capobiango, foi até o hospital acompanhar o caso.
Este é o terceiro acidente fatal que acontece na Arena da Amazônia. Raimundo Nonato Lima e Marcleudo Ferreira também perderam a vida enquanto trabalhavam no palco de Manaus para a Copa do Mundo de 2014.
Procuradas, as assessorias de imprensa da Andrade Gutierrez e da secretaria de Saúde do Amazonas não atenderam as ligações. A Fifa e o Comitê Organizador Local da Copa (COL) ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
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