O São Paulo começou melhor, mas acabou tropeçando em sua
estreia na Copa São Paulo. Após sair na frente, com um golaço de
Boschilia, o time cedeu o empate em 1 a 1 para o Kashiwa Reysol, do
Japão, nesta sexta-feira à noite, na Arena Barueri. A partida ficou
marcada por fortes cobranças de membros da maior torcida organizada
são-paulina, que aproveitou a presença do presidente Juvenal Juvêncio na
tribuna do estádio para exigir a contratação de reforços para o time
principal.
Com o empate, o Tricolor viu o Auto
Esporte-PB, que bateu o Grêmio Barueri por 1 a 0 no jogo preliminar
liderar o Grupo W da Copinha. Os tricolores voltam a campo na
quinta-feira para encarar o Grêmio Barueri, às 19h (horário de
Brasília), novamente na Arena Barueri. No mesmo dia e local, às 17h, o
Kashiwa enfrenta o Auto Esporte-PB.
Como os dois times
exerciam uma boa marcação, ambos enfrentavam clara dificuldade para
concluir as jogadas. Tanto que o primeiro chute a gol do Tricolor só
aconteceu aos 26 minutos de partida, quando o meia-atacante Ewandro
arriscou de fora da área. Três minutos depois, porém, o lateral-direito
Auro soltou uma bomba e obrigou o goleiro Kimura a fazer grande defesa,
salvando os nipônicos.
Eis que um jogador com grande
potencial decidiu mudar o panorama do espetáculo. Considerado joia
são-paulina desta Copinha, o meia Gabriel Boschilia começou a chamar a
responsabilidade. Com visão de jogo e rara habilidade, ele passou a
centralizar as principais jogadas do time e deu indícios de que seria
determinante para o resultado da partida. E logo foi. Aos 40 minutos, o
canhoto de 17 anos de idade cobrou uma falta pelo lado direito e colocou
a bola no ângulo esquerdo de Kimura: 1 a 0 para o Tricolor.
Errou
quem pensou que, após sair atrás do marcador, os japoneses se tornariam
uma presa fácil. Em veloz contragolpe, a bola sobrou para Nakayma
acertar a trave do arqueiro Jairo, assustando a pequena, mas barulhenta
torcida são-paulina que esteve na Arena Barueri.
A
segunda etapa começou com o nome do jogo infernizando a defesa japonesa.
No lance mais emblemático, Boschilia caiu pela direita, fintou com
estilo o seu marcador e chutou cruzado. Mas lá estava Kimura para
defender e evitar o segundo gol.
Com a tradicional
paciência oriental, o Reysol passou a tocar bem a bola e conseguiu
empatar o jogo. Aos 13, após cruzamento da direita, Oshima completou
para o fundo da rede, sem chances para Jairo. O São Paulo precisaria
retomar as rédeas da partida. Bola para quem? Para Boschilia, que desceu
em velocidade pela esquerda, deixou dois marcadores para trás, mas,
quando deveria finalizar, o camisa 10 deixou um beque chegar e perdeu a
bola, desperdiçando grande oportunidade de recolocar a sua equipe na
frente.
Disposto a vencer, o Tricolor partiu com tudo
para o ataque e não conseguiu fazer o segundo gol, porque, ora fracassa
na finalização, ora pecava no chamado último passe.
Depois
dos 30 minutos, quando a representantes da maior organizada são-paulina
começaram a xingar a diretoria, os garotos sentiram em campo e não
conseguiram mais produzir praticamente nada. Satisfeitos com o
resultado, os atletas do Kashiwa esperaram o tempo passar para sair do
gramado com um ponto conquistado.Globoesporte.com
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