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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

São Paulo empata com o Kashiwa Reysol-Japão em sua estreia na Copinha, e Auto Esporte-PB é o lider do Grupo W



O São Paulo começou melhor, mas acabou tropeçando em sua estreia na Copa São Paulo. Após sair na frente, com um golaço de Boschilia, o time cedeu o empate em 1 a 1 para o Kashiwa Reysol, do Japão, nesta sexta-feira à noite, na Arena Barueri.  A partida ficou marcada por fortes cobranças de membros da maior torcida organizada são-paulina, que aproveitou a presença do presidente Juvenal Juvêncio na tribuna do estádio para exigir a contratação de reforços para o time principal.
Com o empate, o Tricolor viu o Auto Esporte-PB, que bateu o Grêmio Barueri por 1 a 0 no jogo preliminar liderar o Grupo W da Copinha. Os tricolores voltam a campo na quinta-feira para encarar o Grêmio Barueri, às 19h (horário de Brasília), novamente na Arena Barueri. No mesmo dia e local, às 17h, o Kashiwa enfrenta o Auto Esporte-PB.
Como os dois times exerciam uma boa marcação, ambos enfrentavam clara dificuldade para concluir as jogadas. Tanto que o primeiro chute a gol do Tricolor só aconteceu aos 26 minutos de partida, quando o meia-atacante Ewandro arriscou de fora da área. Três minutos depois, porém, o lateral-direito Auro soltou uma bomba e obrigou o goleiro Kimura a fazer grande defesa, salvando os nipônicos.
Eis que um jogador com grande potencial decidiu mudar o panorama do espetáculo. Considerado joia são-paulina desta Copinha, o meia Gabriel Boschilia começou a chamar a responsabilidade. Com visão de jogo e rara habilidade, ele passou a centralizar as principais jogadas do time e deu indícios de que seria determinante para o resultado da partida. E logo foi. Aos 40 minutos, o canhoto de 17 anos de idade cobrou uma falta pelo lado direito e colocou a bola no ângulo esquerdo de Kimura: 1 a 0 para o Tricolor.
Errou quem pensou que, após sair atrás do marcador, os japoneses se tornariam uma presa fácil. Em veloz contragolpe, a bola sobrou para Nakayma acertar a trave do arqueiro Jairo, assustando a pequena, mas barulhenta torcida são-paulina que esteve na Arena Barueri.
A segunda etapa começou com o nome do jogo infernizando a defesa japonesa. No lance mais emblemático, Boschilia caiu pela direita, fintou com estilo o seu marcador e chutou cruzado. Mas lá estava Kimura para defender e evitar o segundo gol.
Com a tradicional paciência oriental, o Reysol passou a tocar bem a bola e conseguiu empatar o jogo. Aos 13, após cruzamento da direita, Oshima completou para o fundo da rede, sem chances para Jairo. O São Paulo precisaria retomar as rédeas da partida. Bola para quem? Para Boschilia, que desceu em velocidade pela esquerda, deixou dois marcadores para trás, mas, quando deveria finalizar, o camisa 10 deixou um beque chegar e perdeu a bola, desperdiçando grande oportunidade de recolocar a sua equipe na frente.
Disposto a vencer, o Tricolor partiu com tudo para o ataque e não conseguiu fazer o segundo gol, porque, ora fracassa na finalização, ora pecava no chamado último passe. 
Depois dos 30 minutos, quando a representantes da maior organizada são-paulina começaram a xingar a diretoria, os garotos sentiram em campo e não conseguiram mais produzir praticamente nada. Satisfeitos com o resultado, os atletas do Kashiwa esperaram o tempo passar para sair do gramado com um ponto conquistado.

Globoesporte.com

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