Eduardo
Medeiros, presidente do Treze: de olho numa vaga na Série B do
Campeonato Brasileiro (Foto: João Brandão Neto / GloboEsporte.com/pb)
O Treze acompanha com muita atenção o desenrolar dos fatos no futebol brasileiro. Desde que o STJD determinou o rebaixamento da Portuguesa no lugar do Fluminense, e a consequente reação da Lusa na Justiça Comum, o Galo entende que essa história poderá beneficiá-lo.
O clube, que em 2012 já conseguiu uma virada de mesa que paralisou o as séries C e D do Brasileirão por quase dois meses e que lhe colocou na Terceirona após uma intensa briga na Justiça comum, já sonha com um novo acesso, desta vez para a Série B.
A conta é simples: quanto mais ações na Justiça Comum, mais difícil para a CBF organizar a Série A com 20 clubes. A solução mais prática, que já vem sendo defendida por alguns, seria não rebaixar ninguém. Assim, não só Fluminense e Portuguesa, como também Vasco, Ponte Preta e Náutico se manteriam na primeira divisão. O que, em tese, abriria quatro vagas na Série B deste ano, a ser preenchida teoricamente pelos clubes melhores colocados da Série C do ano passado que não conquistaram o acesso.
- Por enquanto, o Treze está só acompanhando o caso. Estamos como uma águia, esperando no que isso vai dar. É claro que se houver mesmo uma virada de mesa, podemos ser beneficiados com uma vaga na Série B - concordou o presidente Eduardo Medeiros, ainda sem pensar em nenhuma ação concreta neste sentido.
O dirigente trezeano ponderou, contudo, que não conversou sequer com os outros interessados, no caso o Betim, o Macaé e o Caxias. Mas deixa claro: o time paraibano é o primeiro da fila.
- Se abrir uma vaga na Série B, esta é do Treze. Não tenho dúvidas disso. Ficamos em quinto lugar na Série C do ano passado e temos esse direito. Qualquer coisa diferente disso, aí a gente pensa no que pode fazer - emendou Eduardo Medeiros.
<b></b>As decisões da Justiça Comum devolvendo os pontos perdidos no STJD a Portuguesa e Flamengo e assim voltando a rebaixar o Fluminense, inclusive, podem acelerar o processo de virada de mesa.
Na Justiça
Curiosamente, a vaga do Treze na Série C também foi conquistada a partir de uma virada de mesa. Questionando um acordo extrajudicial entre Rio Branco, CBF e STJD, que tornava nula uma punição do próprio STJD contra o clube acreano, o Galo foi à Justiça.
Acabou jogando a Série C de 2012 respaldado por uma liminar da juíza Ritaura Guedes, da 2ª Vara Cível de Campina Grande. Permaneceu na competição e no ano passado o caso só foi decidido no Supremo Tribunal Federal, quando um acordo manteve o Galo na competição e incluiu o Rio Branco, deixando a Terceirona com 21 clubes.
Globoesporte.com/PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador