A derrota surpreendente do Atlético-MG para o Raja Casablanca, por 3 a 1, nesta quarta-feira, na semifinal do Mundial de Clubes, deixou o torcedor atleticano perplexo. O clima de frustração tomou conta do estádio Independência. Muitos torcedores choraram e, ao contrário do que aconteceu na conquista da Libertadores, em que o estádio do Horto foi fundamental, não foi de alegria, mas de decepção.
"Difícil de acreditar, como pode ter jogado tão mal, time foi sem alma, sem vontade, apático em campo. Tomou de três e foi pouco", criticou Guilherme Toscano.
Alguns torcedores ainda tentaram manter o espírito em alta e gritaram "Galo" e cantaram parte do hino do clube mineiro. Porém, a decepção era visível no rosto da torcida, que não acreditava na desclassificação antecipada.
"É complicado, difícil até tentar explicar. Mas a equipe não jogou, não entrou em campo. Foi o pior jogo do ano do Atlético. Difícil, pensei que esta fase de desilusão tinha passado", comentou Henrique Rodrigues.
A expressão de preocupação já tomou conta do torcedor atleticano durante todo o duelo. Quando o time da casa marcou o segundo gol, em cobrança de pênalti, alguns torcedores tentaram gritar o "eu acredito", mas mostraram desconfiança no acreditar.
Gilvan Jesus também adotou o discurso de reclamação da equipe. "Entrou de salto alto, foi de má vontade. Lucas Cândido foi mal, o Réver, impressionante", destacou.
A torcida atleticana deixou o estádio logo após o apito final. Do lado de fora, alguns torcedores ainda tiveram ânimo para uma pequena e desanimada "festa", mesmo com a derrota amarga, com gritos de "Galo" e tentativa de se entoar alguns dos tradicionais cânticos.
Fonte: UOL
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